Madeira

Índice de preços na Madeira atinge 5,6% em Setembro, o valor mais alto em 27 anos

Foto Shutterstock
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O Índice de Preços no Consumidor atingiu em Setembro os 5,6%, que é o valor mais alto desde 1995. Ou seja há 27 anos e seis meses.

"Em Setembro de 2022, na Região Autónoma da Madeira (RAM), a variação média registada pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) nos últimos doze meses – Total Geral – foi de 5,6%, superior em 0,5 pontos percentuais (p.p.) ao registado no mês anterior", informa esta manhã a Direcção Regional de Estatísticas da Madeira.

"Note-se que este indicador está em trajetória ascendente desde fevereiro de 2021 e em terreno positivo desde o mês de setembro do mesmo ano, atingindo neste mês de setembro de 2022 o valor mais elevado desde março de 1995", confere a DREM.

"O indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de 4,5%, valor superior em 0,6 p.p. ao observado no mês anterior", acrescenta. Por um lado, "os bens registaram uma taxa de 6,2% e os serviços de 4,6%", por outro lado.

"Todas as classes do IPC apresentaram variações positivas, sendo a dos 'Restaurante e Hotéis' (+11,8%), 'Transportes' (+11,2%) e a dos 'Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas' (+6,7%) as que registaram os aumentos mais expressivos", frisa, destacando-se os dois acima já dos dois dígitos. "No País, o IPC registou uma taxa de variação média de 6,0%, valor superior em 0,7 p.p. ao verificado no mês anterior (5,3%)".

INE confirma inflação de 9,3% em Setembro

A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 9,3% em setembro, taxa superior em 0,4 pontos percentuais à do mês anterior e a mais elevada desde outubro de 1992, confirmou hoje o INE.

Em termos homólogos, ou seja, "comparando setembro de 2022 com o mesmo mês de 2021, a variação de preços foi de +8,0% (+9,3% no País), mantendo-se assim em desaceleração depois do pico registado em junho (8,8%)", assegura. Boas notícias, ainda assim.  

Por fim, a DREM conclui que "em setembro de 2022, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado de área útil, na Região, apresentou uma variação de +0,2% face ao mês anterior e de +2,8% se comparado com mês homólogo".