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"Estado deve clarificar cofinanciamento ao novo Hospital", diz Sara Madruga

A dívida dos Subsistemas de Saúde foi outro dos assuntos abordados este domingo pela candidatura 'Madeira Primeiro'

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Seja qual for o Governo da República eleito no próximo dia 30 de Janeiro, vamos trabalhar para que, com a máxima urgência, o Estado clarifique o seu cofinanciamento ao novo Hospital e pague à Região a dívida relativa aos subsistemas de saúde, atualmente a rondar os 30 milhões de euros, assuntos que são fundamentais e que não podem continuar a ser tratados de forma partidária.

O compromisso foi assumido, hoje, pela candidata pela coligação PSD/CDS, Sara Madruga da Costa, numa iniciativa levada a cabo junto à obra do futuro Hospital Central e Universitário da Madeira.

Estes são assuntos que, no seu entender, “não podem continuar adiados" ou "ficar à mercê do jogo político de que têm sido alvo por parte do Governo de António Costa”, no caso do novo Hospital.

Sara Madruga da Costa entende também que "o Governo da República tem vindo a desrespeitar [os madeirenses] no que toca ao pagamento dos cuidados de saúde e medicamentos das forças e dos serviços de segurança na Região". Realça ainda que esta responsabilidade tem sido assumida pelo Governo Regional, embora seja "exclusiva do Estado".

“Aquilo que nós pretendemos, no que respeita ao novo Hospital, é uma cabal clarificação do montante que será assumido pelo Estado, tanto mais quando, ao contrário do que é dito pelo PS/M, ainda se mantém a intenção do Governo da República em descontar o valor dos Hospitais dos Marmeleiros e Dr. Nélio Mendonça aos 50% que haviam sido assumidos, algo que viola, por completo, aquilo que foi o compromisso de António Costa”, explica a candidata.

Por outro lado, “o pagamento das dívidas dos subsistemas de saúde à Região, cujo valor já ascende a mais de 30 milhões de euros, é uma responsabilidade do Estado que não pode continuar a ser assumida pelo Governo Regional, sobretudo quando esse valor podia ser canalizado para fazer face a outras necessidades e prioridades".

"A nível nacional, não faltam verbas para distribuir ou para injetar noutras áreas ou, inclusive, na TAP, esquecendo-se áreas fundamentais como a saúde”, critica Sara Madruga, que acusa ainda o Governo da República de falhar nos seus compromissos e mentir aos madeirenses.