eleições legislativas Madeira

"Só não temos mais empresas na Zona Franca porque o PS impediu"

Sara Madruga da Costa critica o facto de o Partido Socialista ter bloqueado novos licenciamentos ao impedir aprovação da lei que permitia a prorrogação das admissões até 2023

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“É curioso que o Partido Socialista fale em discriminação de empresas quando é o próprio Partido Socialista que promove essa discriminação na Assembleia da República, bloqueando novos licenciamentos no âmbito do Centro Internacional de Negócios (CINM) e impedindo a aprovação da lei que permitia a prorrogação das admissões até 2023”, assinalou, hoje, a candidata pela coligação PSD/CDS 'Madeira Primeiro', Sara Madruga da Costa, numa visita à empresa 'Connecting Software', sediada em Santo António.

A social-democrata destaca que este é "um dos muitos" exemplos concretos da importância que o Centro Internacional de Negócios assume na "dinamização económica da Região, na empregabilidade e na receita fiscal".

“Este é o exemplo de sucesso de uma empresa tecnológica que, tendo sido licenciada no CINM, emprega hoje mais de vinte trabalhadores qualificados e presta um serviço de alta qualidade, para além de garantir salários acima da média” explicou, na ocasião, Sara Madruga da Costa, sublinhando que a Madeira “poderia ter muitos mais projectos empresariais, como este, instalados na Zona Franca e a contribuir para a economia regional, caso o PS não tivesse impedido a aprovação da Lei que visava, precisamente, possibilitar o licenciamento de novas empresas no CINM, desde já e até 2023”.

Uma postura que a candidata assinala, reforçando a contradição que existe “no discurso levado a cabo pelos deputados socialistas madeirenses que se dizem a favor do CINM mas, ao mesmo tempo, manifestam-se, na Assembleia da República, contra a possibilidade de aprovar que o mesmo possa admitir novas empresas e beneficiar, com isso, a criação de emprego e geração de riqueza na Região”.

Sara Madruga da Costa lamenta esta dualidade de critérios e o facto do PS “não saber, nos momentos e oportunidades que existem para o efeito, defender os interesses da Madeira”.

A candidata promete ainda que, na Assembleia da República, "uma das primeiras acções a concretizar passará pela insistência na aprovação de legislação que permita novos licenciamentos no CINM".

“Voltaremos a insistir nesta questão e a apresentar legislação para que seja possível mudar, rapidamente, esta realidade e para que se possam continuar a admitir novas empresas no Centro Internacional de Negócios como, aliás, recentemente Espanha aprovou relativamente às Canárias”, rematou.