“Se dúvidas houvesse, as mais recentes iniciativas levadas a cabo pelos deputados do PS – e agora recandidatos à Assembleia da República – não deixam margem para dúvidas de que, infelizmente, aquilo que move o PS/Madeira é a defesa, a todo o custo, da actuação do Governo de António Costa e, não, a defesa dos interesses dos Madeirenses” afirma a candidata Sara Madruga da Costa.

A candidata lamenta a falta de "coerência e seriedade" das declarações vindas a público por parte do PS/M, “todas elas centradas em supostos dossiês alegadamente resolvidos pelo Governo da República que nem sequer foram objecto de qualquer iniciativa ou intervenção por parte dos ditos deputados socialistas madeirenses, ao longo dos últimos seis anos, na Assembleia da República."

Sara Madruga da Costa dá como exemplo a manutenção do POSEI para a Madeira, “aquela que foi uma vitória para a agricultura da nossa Região levada a cabo graças ao esforço conjunto dos dois Governos e dos parlamentos regional, nacional e europeu” e ridiculariza as tomadas de posição vindas a público, por parte desta candidatura, quanto ao Centro Internacional de Negócios, deputados esses “que atribuem a não resolução da prorrogação dos benefícios fiscais do CINM à queda do Governo de António Costa, quando tal situação se deve única e exclusivamente a um acto de traição da bancada do PS à Madeira, do qual os deputados socialistas madeirenses foram cúmplices."

Candidata que, neste contexto, sublinha o “enorme esforço do PS/M em limpar a imagem de António Costa”, lamentando que se omitam os "verdadeiros compromissos que ficaram por cumprir ao longo destes últimos seis anos." Estranha, também, o silêncio destes deputados relativamente à reestruturação da TAP, “silêncio que é vergonhoso e que demonstra, mais uma vez, a conivência e a submissão desta candidatura aos interesses e propósitos de António Costa e, não, a defesa que se impõe dos interesses dos madeirenses."