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CDU contra o aumento do custo de vida

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A Candidatura da CDU às próximas Eleições para a Assembleia da República de 30 de janeiro deu voz ao protesto contra os recentes aumentos de muitos produtos e serviços, que agravam ainda mais o dia a dia de milhares de pessoas na Região.

A cabeça de lista da Candidatura da CDU, Herlanda Amado, da tribuna pública na Rua Fernão de Ornelas, deu voz a este lamento de tantas famílias, afirmando o seguinte:

"É inaceitável e incompreensível para tantas famílias os aumentos verificados ao longo dos últimos dias. Quem hoje se dirija a qualquer estabelecimento comercial vai sendo confrontado com aumentos de 0,05 ou 0,10 cêntimos no café, 0,01 a 0,02 cêntimos por cada papo-seco, são os anunciados aumentos da carne, do leite, dos ovos, da água, da luz, do gás, a lista de aumentos sobre tantos produtos e serviços essências para a vida das pessoas, mas certamente são muitas as famílias que começam a “deitar contas à vida" e começam a reduzir listas de supermercado, a fazer contas para reduzir os encargos com eletricidade, água e gás. Uma vez mais a corda a rebentar do lado dos que menos têm! Foram feitas promessas de não serem feitos aumentos, mas com a desculpa da “inflação”, os aumentos das despesas e encargos para milhares de família vieram como uma prenda envenenada, guardada pelo Governo à espera da oportunidade para surpreender as pessoas. Assim que virou o ano, quando os desejos eram de esperança numa vida melhor e de mais saúde, pelo contrário, tudo começa muito mal, em particular, para quem já pouco tinha. Só na última semana, se fizermos bem as contas, certamente são menos os euros na carteira de cada um. O que é importante é garantir que o rendimento de cada trabalhador tenha um aumento digno, para que não fique apenas no limiar da sobrevivência, e finalmente consiga a viver", disse.

A CDU deixou outras ideias nesta acção de campanha: "O sufoco vivido diariamente por tanta gente é inaceitável e imoral, quando existem uns poucos que não sentem esta realidade, e não percebem que diferença faz no final do mês ter que dispensar mais uns cêntimos, no caso do pão, uma simples carcaça ou papo-seco, para quem compra 10 papo-secos por dia, são mais 0,20 cêntimos, que no final da semana representa mais 1,40€, e que no final do mês são menos 42€ euros na carteira de cada um. Fazer o quê? Comer 5 dias na semana? Gerir ou racionar o pão que comemos ou damos aos nossos filhos? Chegámos a este ponto?  Não podemos continuar a permitir em silêncio, que quem pode aumente, e quem não pode apenas se cale e aguente. Todos perguntam se os patrões e as empresas podem aumentar os salários, “qualquer coisinha por favor”, mas ninguém pergunta a cada uma das pessoas assaltadas por estes aumentos, se o podem fazer. Apenas aumentam, apresentam a despesa, e para sobreviver tem que “refundiar” as algibeiras dos casacos para não faltar os cêntimos para o pão. É urgente mudar este cenário dramático com que iniciámos este ano de 2022, que se quer de esperança num futuro melhor. E o contributo que pode ser dado para esse rumo é votando na CDU para a Assembleia da República, onde tem provas dadas de defesa dos direitos dos trabalhadores, do povo e das populações".