Meia volta, volver!

Mais uma vez, o E.U estão de volta a casa e em passo de corrida, querendo ver o mais rápido possível o Afeganistão pelas costas, e sem tempo sequer de olhar para trás. Sempre que tentaram invadir território é há mais de dois séculos que o teimam em fazê-lo sem olhar a meios e a mortos, que isso é coisa que não lhes falta, saem sempre de mãos a tremer. Assim foi e assim será, pois é a única potência mundial que anda sempre à procura de um local geográfico, mesmo nos confins do planeta e fazer dele um cemitério a campo aberto, dando oportunidade de emprego aos coveiros que se alinham para se alistarem em tal emprego, pousada as armas que arrefecem até à próxima “aventura”já engatilhada. Os E.U. não aprenderam com o Saigão-Vietname, nem com Cuba, o Iraque e o que mais se sabe. São, convenhamos, um país guerreiro desde a matança indiscriminada dos indígenas, também chamados apaches que deram origem à banda desenhada a seu favor e ao cinema de modo romântico e ao México ali tão perto, que serviu e serve ainda de refúgio à sua bandidagem em fuga com os bolsos cheios a tilintar falcatruas e crime. O seu povo não tem a culpa toda, mas serve-se de tal política, pois nunca a rejeitou e até põe uma bandeira à porta ou janela para nos dizer que ali houve herói qqque se notabilizou numa guerra que eles abriram lá nos tais confins. É o culto aos seus filhos com garbo e luto nas costas, e sempre armados por detrás da porta. Mais uma vez violaram o príncípio, “ninguém dos nossos ficará para trás”, o que se revelou mais uma falsidade pois ainda procuram muitos dos seus que sem tempo não conseguiram pôr-se a salvo e serem resgatados e pelo Afeganistão permanecem a pedir que de lá os tirem com brevidade de modo a que a desgraça não aumente. Podiam ser os norte americanos um dos povos mais felizes, se não entrassem em tantas cavaladas e cavalgadas, se vivessem com a riqueza que lhes está associada e que eles tão bem exploram. Mas não. Eles se não forem matar para terra alheia, fazem-no no seu próprio terreno, quer seja num bar, numa sala de espectáculo, numa reunião em família, num escritório, supermercado, ou coisa parecida com espaço e gente inocente, seja preto ou branco, criança ou adulto?. Que se há de fazer a um país e a um povo assim Educado, incentivado, animado em que fazem “festas mortais” numa rua ou acampamento, a qualquer momento em que os ponteiros de relógio se movem num pestanejar por onde parece só sair ódio aos povos pacíficos e com cultura própria e independente? Mais se verá infelizmente de tal Potência dentro do prazo por eles mapeado!

Joaquim A. Moura