No DN de 10 de setembro, a propósito do início das aulas, o Presidente do Sindicato dos Professores da Madeira veio denunciar uma alegada sobrecarga de trabalho dos docentes da educação especial da RAM.

Se fosse no dia 1 de abril, ainda teria alguma piada. Assim é simplesmente gozar com os demais docentes das escolas do 1.º ciclo e com os trabalhadores não docentes.

Enquanto que uns ficam com até 14 horas de componente, outros mantêm as 25 horas até muitos mais tarde na carreira, só tendo reduções a partir dos 60 anos, à beira da aposentação. Só porque fizeram uma formação, algumas de apenas 3 meses.

E mesmo estes não podem reclamar, porque muitos outros trabalhadores fazem 35 ou 40 horas semanais efetivas.

Mas falar em sobrecarga dos docentes da educação especial, quando o número destes tem subido em flecha nos últimos anos, só pode ser uma anedota. Será que o presidente deste sindicato não se (h)ouve a si próprio?

Carlos S.