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ONU lamenta "trágica perda de vidas" e disponibiliza mais apoio ao Haiti

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, lamentou hoje a "trágica perda de vidas" no Haiti, na sequência de um terramoto, e assegurou que poderá ser disponibilizado um maior apoio.

"As Nações Unidas, junto da comunidade humanitária no Haiti, estão a apoiar os esforços do Governo para ajudar as pessoas afetadas pelo terramoto e estão prontas a disponibilizar mais apoio", lê-se num comunicado da ONU, enviado em nome de António Guterres, que lamentou a "trágica perda de vidas".

O secretário-geral da ONU enviou também as suas "profundas condolências" aos familiares das vítimas.

O sismo de magnitude 7,2 na escala Richter devastou, em especial o sul do país, deixou pelo menos 304 mortos e extensos danos materiais, agravando a já difícil situação do empobrecido país caribenho, também atingido pela pandemia de covid-19.

De acordo com um relatório da ONU, pelo menos, 3.800 casas foram destruídas, a que se somam mais 700 edifícios, como escolas e hospitais.

O terramoto foi registado às 08:29, (13:29 em Lisboa), a cerca de 12 quilómetros da cidade de Saint-Louis du Sud, com epicentro de 10 quilómetros de profundidade, tendo sido sentido também na República Dominicana e em Cuba, segundo o Instituto de Investigação Geológica norte-americano (USGS, na sigla em inglês).

O USGS, que chegou a emitir um alerta de tsunami que foi posteriormente cancelado, atribuiu ao terramoto um alerta vermelho em sua escala de danos humanos, o que significa que poderá haver "um grande número de vítimas e é provável que o desastre afeta uma área extensa ", indicou na sua página na internet.

Após o terramoto, ocorreram cinco tremores secundários, incluindo um de magnitude 5,2 a 17 quilómetros da cidade de Chantal, também com epicentro de 10 quilómetros de profundidade.