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Campanário quer mais acessos e soluções para estruturas abandonadas

Na freguesia do Campanário constituída por 33 sítios e 4.317 habitantes, os residentes enaltecem o nó de ligação à Via Rápida, sem esquecer a falta de arruamentos no interior da freguesia, para garantir mais acessibilidade aos moradores.

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Quase à entrada da freguesia, junto à Associação desportiva do Campanário, Paula Abreu enumerava vantagens de viver naquela zona: “o Campanário está muito bem posicionado, com acesso a tudo, com várias facilidades, tem de tudo um pouco e aproximado, outra grande vantagem é a Via Rápida”, dizia.

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No entanto, Paula Abreu considera que os espaços da freguesia estão “muito subaproveitados” e deveriam ser utilizados “para a construção de espaços de lazer para a população, residente ou não”. A professora aponta que os espaços das antigas escolas do Campanário poderiam ser convertidos em “lares de integração para os idosos ou em casas de apoio para que a população em geral possa utilizar nos momentos de lazer”.

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No sítio da Lapa e Massapez, Fátima Nascimento acabava de chegar de táxi, abordada pela nossa reportagem a moradora de 58 anos acusa a falta de um supermercado na freguesia e propõe novas rotas para os autocarros: “falta aqui um supermercado para a gente não ter de ir à Ribeira Brava e autocarros, porque para apanhar o autocarro temos de ir até à estrada principal, mas devia de vir autocarros pela Via Rápida, vem alguns… fica bem para uns, fica mal para outros…”.

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Na centralidade da freguesia, onde se encontram os vários estabelecimentos comerciais e serviços, Dionísio Correia dizia que faz falta mais um médico no centro de saúde da freguesia para responder às necessidades da população residente: “faz falta aqui mais um médico para atender a população, eles atendem bem, mas não têm pessoal suficiente, não pode ser apenas uma pessoa para atender tanta população”.

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João Faria percorria a zona alta da freguesia para vender o seu peixe. Dentro da sua carrinha branca, o vendedor de peixe natural de Câmara de Lobos dava o seu parecer sobre a freguesia onde há 31 anos faz parada: acho que o povo está bem servido aqui, em termos de estrada faltam alguns caminhos, muita gente quer fazer casa, mas se não há caminho não pode construir”. Para o câmara-lobense, um banco daria jeito, já que o Campanário “ainda tem umas empresas grandes”.

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Na loja ‘Velharias do Campanário’ aberta há 30 anos, encontramos Ivo Rodrigues, que lamenta a falta de trabalho: "aqui há muitos idosos, jovens há poucos… também há falta de trabalho, há pessoas estudadas que foram para fora e lá estão, aqui não há nada, o mal está aí”.