Cerca de 325 milhões de pessoas nos Estados Unidos da América, ou 98% da população do país, vivem em áreas de risco "substancial" ou "alto" de transmissão comunitária da covid-19, segundo uma análise do canal CNN.

Os dados fornecidos pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) no início da semana e relativos à semana passada apontam transmissão alta em 2.469 condados norte-americanos e transmissão substancial em 463 condados, estas duas categorias perfazendo 91% dos condados do país.

Os dados são bastante diferentes dos da última semana de julho, quando as duas categorias de risco mais elevado eram identificadas em 67% dos condados.

Atualmente, apenas 150 condados estão em risco moderado e 137 em risco baixo de transmissão do coronavírus Sars-Cov-2.

Segundo uma análise feita pelo canal televisivo CNN, os condados de risco alto englobam três quartos da população dos EUA.

No total, segundo o canal, são 325 milhões de pessoas que vivem nas áreas de risco substancial ou alto nos EUA, o equivalente a 98,2% da população total do país.

A autoridade de saúde norte-americana recomenda a utilização de máscara para todas as pessoas, vacinadas ou não, que se encontrem em condados de transmissão substancial ou alta.

O CDC considera transmissão "alta" num condado quando se descobrem 100 ou mais casos de covid-19 por cada 100.000 residentes na semana anterior, ou quando a taxa de testes para deteção do novo coronavírus é positiva em 10% dos testes feitos durante o mesmo período.

Segundo um mapa a cores fornecido pelo CDC, 38 estados e territórios norte-americanos (de um total de 50) têm níveis de transmissão comunitária altos, incluindo os quatro estados mais populosos -- Califórnia, Texas, Florida e Nova Iorque.

O centro de recursos sobre o coronavírus da universidade Johns Hopkins indica que os EUA contaram com mais de 36 milhões de casos de infeção desde o início da pandemia e 618.496 mortes provocadas pelo coronavírus SARS-CoV-2.

A nível global, a pandemia de covid-19 já fez pelo menos 4.323.957 mortos em todo o mundo desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) detetou a doença na China, em finais de 2019, segundo o balanço de hoje da agência de notícias francesa France Presse.

Desde o início da pandemia foram detetados 204.685.500 casos de infeção em todo o mundo, refere o relatório realizado pela AFP.