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Itália regista 6.619 novos casos, sobretudo entre jovens

Foto: MARCO BERTORELLO / AFP
Foto: MARCO BERTORELLO / AFP

Itália registou nas últimas 24 horas 6.619 novos casos de covid-19 e 18 mortes, segundo os dados hoje apresentados pelo Ministério da Saúde, que constatam uma intensificação da pandemia principalmente entre os jovens.

No total, foram infetadas com o coronavírus SARS-CoV-2 em Itália 4.343.525 pessoas, desde o início da emergência sanitária, em fevereiro de 2020, e 128.047 morreram.

Nos hospitais, a pressão aumenta, embora esteja ainda longe de fazer soar alarmes: no total, há 2.013 doentes internados, mais 89 que na véspera, e 201 requerem cuidados intensivos, mais sete que na quinta-feira.

Quanto à campanha de vacinação, 31.918.616 pessoas têm o processo de inoculação concluído, o que equivale a 59.10% da população maior de 12 anos.

O presidente do Instituto Superior de Saúde, Silvio Brusaferro, explicou hoje que a pandemia está a avançar em Itália e que o índice de transmissão (Rt) se situa em 1,69, com a variante Delta já como dominante.

O coronavírus está a propagar-se "sobretudo" entre os jovens com idades entre 19 e 29 anos, pelo que os instou a "moverem-se com grande prudência".

O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, prorrogou as restrições de entrada no país a pessoas procedentes do Brasil, Índia, Bangladesh e Sri Lanka e confirmou uma quarentena de dez dias para os chegados de fora da União Europeia.

Para tentar travar a propagação do vírus, a partir de 06 de agosto, será obrigatório mostrar o certificado verde - que demonstra que se tem pelo menos uma dose da vacina, um teste negativo ou se está recuperado de covid-19 -- para consumir dentro de bares e restaurantes ou para ir ao cinema, ao teatro ou a concertos.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.202.179 mortos em todo o mundo, entre mais de 196,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.344 pessoas e foram registados 966.041 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.