None
Eleições Autárquicas Madeira

Uma freguesia, duas realidades

A 'Volta à Ilha' chegou à freguesia de São Martinho, que é encarada pelos moradores como uma cidade

None

Na freguesia mais populosa da Região, com um total de 26.985 residentes, o luxo contrasta com a miséria. 

None

Entre prédios modernos com inúmeras facilidades no litoral, encontramos moradias e habitações sociais degradadas, onde a marginalidade prolifera na zona alta da freguesia, aparentemente esquecida.  

None

Já diziam os antigos que São Martinho seria a nova cidade, actualmente a freguesia é encarada como uma cidade dentro da cidade, onde à primeira vista “não falta nada”.

None

Mas os problemas não tardam em aparecer, principalmente quando abordamos quem lida com eles todos os dias.

None

Carla Encarnação, residente no Bairro da Nazaré, dá conta que o sentimento de insegurança impera entre os moradores. “Ultimamente não há muita segurança, falta aqui um posto fixo da polícia, para garantir a segurança”, considera a pasteleira.

None

Outra moradora pede mais limpeza e fiscalização no maior bairro social do Funchal. 

None

Maria Jardim lamenta o actual estado de degradação do maior bairro social do Funchal. “Devia de haver mais limpeza, são máscaras, roupas, tudo acolá no chão, as árvores têm de ser cortadas, já estão a passar por cima dos prédios e a entrar pela janela adentro, uma vergonha”, expressa.

None

A reformada dá conta ainda que a toxicodependência é uma realidade, “todos os dias de manhã à noite, a gente vê eles a vender e a consumir droga. Devia de haver mais fiscalização, porque nós não nos sentimos seguros aqui”, protesta.

None

Ana Carvalho fica a cargo da jardinagem de um espaço comum do bairro, porque é o “quintal” da sua casa.

None

O que mais incomoda os moradores na zona do Amparo é a falta de estacionamento. Sérgio Rocha conta que estacionar chega a ser uma tarefa “extremamente complicada”, sendo que há vezes em que os moradores têm de andar às voltas até encontrar um lugar.

None

 Roberto Gomes atesta, acrescentando que em São Martinho os parques de estacionamento existentes já são poucos “devido ao facto de haver cada vez mais carros”.

None

Estacionado na praça de táxis do sítio da Igreja estava Marcos Baptista, que destaca a necessidade de uma casa de banho pública no local. 

None

Sentado num dos estabelecimentos de restauração junto à Igreja, Carlos Silva de 63 anos, denuncia a "ladroagem". "A noite temos que dormir de olho aberto", alerta.