Madeira

A desfeita

None

Boa noite!

Deram a Alberto João Jardim mais um 'prémio carreira', pelos vistos, indesejado, pois o líder histórico do PSD-M não só não quer receber os 5 mil euros a que tem direito, como fez saber que não alinha nas cerimónias comemorativas dos 45 anos da abertura do primeiro parlamento da Madeira.

Em virtude dessa ausência, a ALM informa que “fica cancelada” a entrega do ‘prémio Emanuel Rodrigues', que estava agendado para a próxima segunda-feira, antes das comemorações que trazem à Região Marcelo Rebelo de Sousa. E assim uma distinção feita com intuito de homenagear o primeiro presidente da Assembleia Legislativa da Madeira fica sem efeito. Lamentável.

A desfeita tem muito que se lhe diga, mesmo que tenha servido para marcar terreno e por amuo mandar recado ao Presidente da República. Aguardam-se explicações pois quanto a especulações estamos bem servidos.

Também caberá à presidente do Júri e principal mentora do galardão, Rubina Leal, esclarecer algumas dúvidas. É que se é pacífico que Jardim é figura “absolutamente incontornável na história da Região Autónoma da Madeira, na construção da Autonomia e o seu respectivo reflexo na nossa identidade regional”, convinha saber qual das seis entidades - o Governo Regional da Madeira, a Universidade da Madeira, a Associação de Municípios da RAM, a Associação de Promoção da Madeira, a Delegação Regional da Madeira da Sociedade Portuguesa de Autores e a Direcção Regional do Sindicato dos Jornalistas – o indicou como hipótese. E em nome da transparência também era recomendável que se conhecessem as oito propostas sugeridas.

“A mais elementar justiça”, argumento usado para atribuir a primeira edição do galardão a Alberto João Jardim, merecia outro tratamento. Até porque a ideia já desvirtuada era “engrandecer”, não apenas esta, como também as futuras edições do 'Prémio Emanuel Rodrigues'.