Guarda-redes (Hugo Lloris): Quando temos alguém na baliza já é um dado seguro, mas quando lá atrás está Hugo Lloris essa confiança aumenta. A França bateu a todo-poderosa Alemanha porque sabia que podia contar com um dos melhores guarda-redes da competição e isso tranquiliza sempre uma defesa.

Lateral-esquerdo (Leonardo Spinazzola): O italiano, que até foi considerado o homem do jogo frente à Turquia, no desafio que abriu este Euro 2020, esteve certinho a defender e a atacar, não comprometendo a organização do sector mais recuado da selecção transalpina. Ainda fez uma assistência no primeiro encontro.

Defesa central (Kjaer): O defesa e capitão dinamarquês merece estar neste primeiro melhor onze da jornada, não pelas suas qualidades enquanto jogador ou pelo que fez contra a Finlândia, mas sim pelas suas qualidades humanas. Protegeu Eriksen no momento do colapso, confortou a sua namorada e ainda protegeu a privacidade do jogador no momento que marca este Euro 2020. Duas horas após lágrimas e aflição ainda liderou a equipa no regresso ao relvado.

Defesa central (Lindelof): O Benfica deve sentir muitas saudades do central sueco. Contra a selecção da Espanha foi um verdadeiro patrão na defesa. Um bloco de gelo impenetrável que secou tudo o que havia para sair dos pés dos espanhóis. Coroado homem do jogo, Lindelof é o principal responsável pelo empate que soube a vitória.

Defesa direito (Nelson Semedo): Goste-se ou não, Nelson Semedo foi um dos melhores contra a Hungria e há uma explicação muito clara. Ao fim desta primeira jornada no Euro 2020, o lateral foi quem mais desarmou os adversários (7). Jogou certinho e não procurou inventar e isso também merece ser valorizado.

Médio (Kanté): Uma pessoa até se cansa de o ver a correr. O médio francês encheu o campo contra a Alemanha e, se tudo correr bem neste Europeu, pode muito bem sonhar com a Bola de Ouro.

Médio (Kalvin Phillips): Podem não dar nada por ele, até porque é formado e sempre jogou no Leeds United, mas este médio vai dar que falar (e muito). Em Inglaterra já o apelidam de Pirlo e contra a Croácia fez um jogo absolutamente fantástico. Com 25 anos é um dos esteios do meio campo desta selecção comandada por Southgate.

Médio (Ruslan Malinovsky): Apesar de a Ucrânia ter perdido no jogo mais espectacular do Euro 2020 até ao momento, este médio da Atalanta jogou e fez jogar, tendo sido um dos principais responsáveis pela criatividade da equipa. A Ucrânia vai depender muito da sua forma se quiser seguir em frente.

Avançado (Cristiano Ronaldo): O craque madeirense bateu uma mão cheia de recordes frente à Hungria. Os dois golos catapultam CR7 para o pódio dos melhores marcadores de sempre deste torneio, à semelhança do que já acontece com a Liga dos Campeões.

Avançado (Romelu Lukaku): É um dos melhores avançados da actualidade e provou-o nos dois golos que apontou frente à Rússia, em São Petersburgo. Um poço de força que é letal dentro da grande área.

Avançado (Patrick Schick): O golo que marcou desde meio campo valia o ‘passaporte’ para esta ‘Dream Team’, mas o avançado da República Checa não se deu por contente e bisou frente à Escócia.

12.° jogador (Eriksen): A estrela da Dinamarca caiu perante o povo que o admira. Em casa, perante os seus, a estrela da companhia dinamarquesa provocou um susto que mexeu com o coração até de quem não liga nada ao futebol e de quem diz que este é um jogo onde 22 pessoas correm atrás de uma bola. Na verdade, todos os que presenciaram o momento - em directo ou horas depois - não ficaram indiferentes à agonia que se instalou em Copenhaga, na Europa e no Mundo. Eriksen provou que o futebol é muito mais do que ganhar ou perder. Eriksen provou que o futebol é união.