Ginjas, uma falsa questão! (Resposta ao Sr. Eng. Costa Neves) II

Ao fim de algum tempo de leitura, encontra uma alínea 4 designada - Caminhos florestais, páginas - 49, 50, 51 e 52. Pág 49: << Nem toda a gente terá compreendido porque razão na Madeira estes Serviços se empenharam tanto na construção de estradas, não obstante na generalidade se reconhecesse que essa foi a sua mais válida e vultuosa contribuição para a satisfação das necessidades do povo madeirense.>>. Página 50: “Como se disse, os Serviços Florestais não se puzeram a construir essas vias de comunicação só para atender às necessidades da população, (…) e até para possibilitar a tão ingrata missão do combate aos incêndios.”. Página 51: “ Pena tenho de não ter podido levar até ao fim a construção de todos os caminhos florestais que se tinham projectado ou idealizado para as ilhas da Madeira e Porto Santo designadamente (…) – Caminho florestal de ligação da estrada de S. Vicente ao sítio das Ginjas e ao Paúl da Serra. Faltou o trôço que das imediações da Casa do Caramujo ligaria ao sítio dos Estanquinhos na beira norte do Paúl da Serra.” Página 52 no quadro registado na alínea 2 – Na zona Oeste (Adm. Florestal da Ribeira Brava) é referido o Ano de aprovação do projecto/1972, acesso ao perímetro florestal das Serras de São Vicente, Ponta Delgada e Boaventura: do sítio das Ginjas aos Estanquinhos/projecto 2374, terraplanagem 1500 e importância despendida 168 830$50. Como pode constatar as referências sobre o caminho das Ginjas constam do livro e a data de construção, ao contrário das suas afirmações (finais dos anos 70 início dos anos 80), foi no início dos anos 70 pois não poderia ser depois porque o livro refere-se aos trabalhos no período entre 1952 até 1975. Para finalizar deixo uma nota: se ainda lhe restar alguma questão por esclarecer, pode sempre recorrer a um antigo administrador dos Serviços Florestais do Funchal e Ribeira Brava, seu chefe na época e ainda nosso contemporâneo.

Paula Marília Figueira