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Rússia põe em órbita 36 satélites para fornecer Internet a partir do espaço

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A Rússia pôs hoje em órbita 36 novos satélites do operador britânico Oneweb, que quer fornecer um novo serviço de internet a partir do espaço em todo o mundo.

De acordo com um comunicado da agência espacial russa Roscosmos, o foguete Soyuz-2.1b descolou com sucesso à 01:14, hora de Moscovo (22:14 de domingo em Lisboa), do cosmódromo russo Vostotchny.

"Todos os satélites foram colocados com sucesso nas órbitas de destino", pode ler-se na nota.

Este é o segundo lançamento dos satélites OneWeb este ano, tendo o anterior ocorrido em 25 de março, com 36 engenhos colocados em órbita.

Outros lançamentos ocorreram em 2020 e 2019.

A Oneweb, propriedade do Governo britânico com o consórcio indiano Bharti Global, quer ter uma rede de internet global operacional até ao final de 2022, com 650 satélites em órbita.

Ao abrigo de um contrato com a companhia aeroespacial francesa Arianespace, estão previstos 16 lançamentos da Soyuz entre dezembro de 2020 e o final de 2022 para completar a rede Oneweb.

Este não é o único projeto em curso de fornecimento de Internet global a partir do espaço.

O multimilionário norte-americano Elon Musk, responsável da empresa espacial SpaceX, já pôs em órbita mil satélites para este fim, com o objetivo de criar a rede Starlink.

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, tem um projeto semelhante, batizado Kuiper.