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França vai fornecer à Índia "suporte significativo de oxigénio"

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A França vai "fornecer suporte significativo à capacidade de oxigénio" da Índia nos próximos dias, país que regista uma alta incidência de infeções de covid-19, anunciou hoje a presidência francesa à agência de notícias AFP.

Este auxílio deverá traduzir-se no envio de ventiladores, que escasseiam na Índia, explicou uma fonte próxima do executivo, sem avançar mais detalhes.

Os casos diários de covid-19 atingiram o número recorde de 899.700 nas últimas 24 horas, mais de um terço deles concentrados na Índia, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Casos diários de infecções na Índia atingem número recorde de 899.700

Os casos diários de covid-19 atingiram o número recorde de 899.700 nas últimas 24 horas, mais de um terço deles concentrados na Índia, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com estes novos registos, os casos globais desde o início da pandemia chegam aos 145 milhões, sem que se vislumbre, por enquanto, o pico da quarta vaga global.

Já as mortes somam 3,07 milhões, 14.000 delas nas últimas 24 horas e, destas, 2.600 registaram-se na Índia e 2.000 no Brasil.

A alta incidência da variante indiana, que já foi detetada em países como Suíça, Bélgica ou Reino Unido, é de particular preocupação para a OMS, numa altura em que as vacinas avançam lenta e desigualmente, mas que já superaram a marca dos 1.000 milhões de doses administradas em todo o mundo.

Os Estados Unidos são o país que mais administrou vacinas, 225 milhões, seguidos da China (218 milhões) e da Índia (138 milhões), enquanto 128 milhões de doses foram inoculadas na União Europeia, 44 milhões no Reino Unido e Brasil 37 milhões.

Em termos relativos, Israel é o país com mais doses por 100 habitantes (quase 120), seguido pelos Emirados Árabes Unidos (103), Chile (73), Bahrein (68) e Estados Unidos e Reino Unido (ambos com 67).

Contudo, a curva de casos diários tem caído lentamente há algumas semanas, nos casos americanos e europeus e continua a aumentar exponencialmente no Sul da Ásia, devido à alta incidência de infeções na Índia.