Madeira

Acabou-se!

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Boa noite!

Está a ler o DIÁRIO de Notícias da Madeira que alguns, de fraca memória e difícil aprendizagem, têm dificuldade em citar com todas as letras, enquanto outros, ignorando as mais elementares regras que regem o jornalismo, julgando valer tudo, optam por apropriar-se indevidamente das notícias, tornando-as suas só porque usam o ‘ctrl c’, entendendo tamanha prática como legítima e recomendável.

Esta é uma empresa que investe em recursos humanos que produzem conteúdos informativos com assinatura, que cobra por aquilo que tem valor e que paga e bem a terceiros - agências, colaboradores e outros prestadores de serviços -, para fornecerem complementos à nossa missão, embora alguns actuem com base numa lógica invertida, como se o cliente devesse favores e não tivesse razão. Na prática, há dias em que pagamos duas vezes. A primeira aos nossos, legitimamente, profissionais que são detentores dos direitos de autor frequentemente sonegados e que, por tal, não raras vezes têm cuidado de alertar quem prevarica para o abuso evidente. A segunda, indevidamente aos que repetem e difundem o que já demos, citando a muito custo ou ignorando a origem.

Esta é uma empresa que não cobra taxas de serviço público, nem pratica dumping publicitário só porque tem como adquirido, no final de cada mês, benefícios excepcionais. O que tem direito, fruto de uma luta com décadas e consubstanciado no MEDIARAM, é o mesmo que a concorrência em igualdade de circunstância também usufrui. Mas se for para acabar com apoios públicos, que se corte a eito.

Esta é uma empresa que está preocupada com o rumo que a comunicação social leva se fenómenos como a usurpação sistemática de conteúdos não for criminalizada, se o plágio continuar a ser tolerado e se os fenómenos de imitação barata persistirem.

Por isso mesmo, a partir de hoje o DIÁRIO passará a mostrar o percurso mediático de toda a informação dada em exclusivo e em primeira mão nos nossos diversos meios. Não somos uma instituição de apoio aos sem ideias, nem vamos aceitar contemplações tácitas com quem quer que seja, muito menos com aqueles que, sem escrúpulos, têm como lema ganhar o pão com o suor do rosto dos outros.