Madeira

Deputado Carlos Pereira é o único madeirense na lista de vacinação prioritária mas prescinde

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Carlos Pereira, deputado do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República, endereçou, hoje, um email ao presidente do Parlamento a dar conta que prescinde da prioridade de ser vacinado contra a covid-19 e que aguardará a sua vez enquanto cidadão.

O parlamentar decidiu-se por esta tomada de posição, atendendo ao facto de existir uma circulação nominal de uma lista prioritária em que está incluído, de acordo com o critério mínimo de funcionamento da Assembleia da República.

"Tendo em conta que a Comissão Permanente, órgão do qual faço parte, na qualidade de vice-presidente do Grupo Parlamentar, desde a anterior legislatura, foi considerada o órgão prioritário para funcionamento da Assembleia, acabei por estar incluído na lista do primeiro lote de deputados a serem vacinados, sem, obviamente, ter solicitado", começou por explicar

E acrescentou: "Tendo em atenção, quer a minha idade, quer a minha condição física, mas, sobretudo, a ainda escassez de vacinas que permita a vacinação de todos os grupos de risco expostos ao perigo, seja pelas funções, seja pela exposição, aguardo serena e convictamente pela minha vez no quadro do plano de vacinação nacional enquanto cidadão".

O socialista reconhece que as viagens semanais entre a Região e Lisboa envolvem risco para si e para os outros e adianta que está fortemente limitado na actividade que deve desempenhar para proteger todos os cidadãos que consigo se relacionam e que deve contribuir para ajudar a que a sua Região se torne mais segura em termos sanitários. No entanto, considera que ainda não estão criadas as condições para que deva ser vacinado na linha da frente.

"É óbvio que, como fiz até hoje, seguirei sempre as recomendações das autoridades de saúde, sobretudo tendo em conta a proteção de todos, mas este não é o caso", disse.

E  concluiu: "Compreendo e partilho todo o esforço de identificar o nível mínimo de funcionamento da Assembleia da República, órgão máximo do sistema democrático português, de forma a salvaguardar todas as condições sanitárias e de segurança, mas prescindo desta prioridade".

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