Madeira

Sindicatos de agricultura, alimentação, bebidas, hotelaria e turismo anunciam greve no dia 20

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A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal - FESAHT, anunciou um pré-aviso de greve para o próximo dia 20 de Novembro, envolvendo todos os trabalhadores a si associados em território continental e regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

A informação é passada também pela ACIF-Câmara e Comércio e Indústria da Madeira que fez chegar uma informação aos seus associados, por ser uma associação patronal a quem chegou o pré-aviso de greve.

O caderno reivindicativo, em consonância com a CGTP-IN, que organiza no mesmo dia uma manifestação nacional em Lisboa, tem vários pontos, foi enviado ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, ao Ministério da Economia, ao Ministério da Saúde e a todas as associações patronais da Hotelaria, Restauração, Alimentação, Bebidas, Tabaco, Agricultura, Hospitalização Privada, Instituições Particulares e Cooperativas e outros serviços e sectores.

Embora tendo sido chumbado o Orçamento de Estado para 2022, tenha já sido anunciado pelo Presidente da República a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas para 30 de Janeiro de 2022, a FESAHT não desarma e quer para os trabalhadores estas reivindicações:

"Pelo aumento geral dos salários, em 90€ para todos os trabalhadores e a fixação do salário mínimo nacional em 850 euros;

Pelo combate à precariedade, exigindo que a cada posto de trabalho permanente corresponda um contrato de trabalho efectivo;

Pela valorização das carreiras e profissões;

Pela revogação das normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente a que prevê a caducidade da contratação colectiva , pela reintrodução do princípio de tratamento mais favorável e da renovação automática das convenções colectivas de trabalho, majoração das férias, trabalho suplementar e feriados;

Contra a desregulação dos horários de trabalho e pelas 35 hortas de trabalho semanal para todos;

Por 25 dias úteis de férias efectivas sem penalizações;

Pelo desbloqueamento da contratação colectiva e a defesa dos direitos dos trabalhadores;

Por serviços públicos de qualidade.