A nova estratégia dos opositores de Rio

Os opositores internos e externos de Rui Rio (RR) puseram em prática a sua mais recente estratégia que é pegar nas declarações de Augusto Santos Silva (AS) ministro do governo de António Costa (AC) que manifestou algum antagonismo para com Paulo Rangel (PR) como reação às posições públicas do mesmo em relação ao PS em tudo semelhantes às que AC tomou em relação ao PSD e a RR e que AS sempre apoiou, para inventar que o PS preferiria RR a PR à frente do PSD. É mais uma invenção estapafúrdia desmentida pelos últimos 6 anos de governação de AC com a extrema esquerda. Também usaram as declarações de Ferro Rodrigues que afirmou ter discordado do modo como AC hostilizou o PSD e RR, como se não se soubesse de há muito que uma grande franja de militantes socialistas entre eles várias figuras de topo do partido sempre discordaram da política de alianças de AC com a extrema esquerda a qual, conforme provaram estes últimos 6 anos, colocou Portugal cada vez mais longe de conseguir sair da cauda da UE. RR ao contrário de PR sempre foi claro quanto ao caminho que pretende seguir para tirar Portugal da cauda da UE e para isso são necessárias reformas de fundo implicando algumas delas uma maioria qualificada que exigirá o acordo dos 2 maiores partidos. Como qualquer líder partidário RR pretende ter o maior número de votos em qualquer eleição seja no PSD ou no País, mas sabe que conseguir uma maioria absoluta é uma possibilidade remota ao contrário do que anda a dizer PR ao apelar aos portugueses para terem esperança e sonharem, também aqui com semelhanças ao “devolver a esperança aos portugueses” com que AC andou 6 anos a enganar-nos sem solucionar nenhum dos nossos problemas. Aos militantes do PSD e aos portugueses resta escolher entre quem tem tido sempre uma postura política responsável e clara nas opções que defende para melhorar o País ou quem à semelhança de AC pretende que continuemos a sonhar com pseudo-soluções irrealistas.

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