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Tarifas exorbitantes e limitações insanas de voos (internacionais e domésticos) condicionam a retoma do turismo em Cabo Verde

Em primeiro, para agradecer aos amigos (e já entre pares) da Associação Contigo Teatro, da Madeira, pelo II Encontro Lusófono “Tanto Mar...Uma Só Língua”, tendo Cabo Verde como tema e por nos terem convidado à incrível troca de razões e de emoções, no lastro do Conhecimento e do Saber.

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Para lá do “antesmente”, deram eles, pelo que daqui o meu saravá, uma lição aos aparatos da arrogância e aos anteparos das verdades açambarcadas de que a Cultura como diálogos, trocas, aproximações, engenho e arte de afetos e de sermos iguais. Ensinaram-nos ( ei-los Cristina Baptista, José Luís Gomes, Manuela Vieira, Maria José Costa e São Gonçalves, reforçados de Regina Correia, Olinda Beja e Heloisa Monteiro) o quanto a decantação da Palavra vai da primitiva até ao recuo do Cogito. Inté o núcleo das coisas...

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Tarifas exorbitantes e limitações insanas de voos (internacionais e domésticos) condicionam a retoma do turismo em Cabo Verde, gritam as manchetes. Em verdade, condicionam uma possível mais rápida saída à crise que está brava e periga a estabilidade. Elas também perturbam enormemente a mobilidade dos cabo-verdianos (povo, sabemo-lo, insular e diaspórico) e, consequentemente, comprometem a dinâmica do desenvolvimento nacional.

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Creio que precisamos redimensionar algumas decisões; estar mais cientes de que a condição fundante, assim como a condição prevalecente, não só do nosso desenvolvimento, mas da nossa sobrevivência, passa pelos portos/aeroportos com tráfego e trânsito, viagens e torna-viagens por mares e por ares (sempre navegados), do fluxo dos transportes, reativando a vida ansiosamente vivificada.

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Há que rever, fazendo outros cálculos, quiçá mais estratégicos, e equacionar (tão económica quão patrioticamente) os custos, o equilíbrio virtuoso preço-qualidade, a competitividade...o estarmos numa latitude-longitude virtuosamente estratégica e com paradigmas metonímicos. Que nos desafia, Navegantes das ilhas e do Mundo, a pensar longe (fora da caixa, como ora em moda e em modo), com mais audácia!