Coronavírus Madeira

“Se estivéssemos à espera das medidas nacionais isto tinha sido devastador aqui na Região”

Governo Regional garante fazer uma avaliação racional em vez de agir em função “de surtos emocionais”

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“Se estivéssemos à espera das medidas nacionais isto tinha sido devastador aqui na Região”. Conclusão do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, confrontado com o agravar da evolução epidemiológica e a necessidade de decretar eventuais medidas restritivas.

Para já a única garantia é que “nós não vamos fechar”. O que não invalida que a Região venha a “tomar as medidas necessárias à contenção e à salvaguarda da saúde pública” face ao maior relaxamento que reconhece existir.

Na opinião de Albuquerque grande parte das preocupações podiam ser ultrapassadas se todos acreditassem na vacina contra a covid-19. Parte do problema está naqueles que recusam a vacina porque vão atrás das “palermices que vão lendo”, ou seja, de “teorias da conspiração”.

Considera também muito importante alargar “o espectro da vacinação”, ao reafirmar que a Madeira aguarda que a Agência Europeia do Medicamento “autorize a vacinação dos 6 aos 11 anos” para melhor proteger os mais novos.

“Consequências em termos de impacto não são tão fortes” como nos mais idosos.

Convicto que “a situação na Madeira não é grave” porque o número de pessoas internadas nos cuidados intensivos “felizmente ainda é baixo”, Albuquerque não tem dúvidas que “a salvação do covid e termos uma vida relativamente normal é as pessoas estarem vacinadas”.

Sobre o significativo número de óbitos nos últimos dias, responde: “Com patologias associadas vai morrer sempre. Não vale a pena fazer dramas sobre isso. Vamos ser frios e analisar as coisas racionalmente”, desafia.

Deixa claro que o seu governo não funciona “em função de surtos emocionais. Funcionamos em função de uma realidade objectiva”, reforça. Para concluir que o Governo Regional se mantém atento ao evoluir da situação epidemiológica e tomará as medidas “de precaução” em saúde pública.