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Ferro Rodrigues lembra "referência maior da pintura contemporânea", Armanda Passos

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 TIAGO PETINGA/LUSA

O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, lamentou hoje a morte da pintora Armanda Passos, "referência maior da pintura contemporânea portuguesa", cujas "emblemáticas mulheres de volumes avultados" ficam no "imaginário nacional".

"Acabo de tomar conhecimento do falecimento, aos 77 anos, de Armanda Passos, referência maior da pintura contemporânea portuguesa", lê-se numa nota de Ferro Rodrigues enviada à agência Lusa.

Para o presidente do parlamento, "no imaginário nacional ficarão para sempre as emblemáticas mulheres de volumes avultados que são a assinatura de Armanda Passos, cujas obras se encontram representadas em inúmeras coleções públicas e privadas".

Na nota, Ferro Rodrigues recorda o percurso de Armanda Passos: "Nascida em 1944, no Peso da Régua, Armanda Passos licenciou-se em Artes Plásticas pela Escola Superior de Belas Artes da Universidade do Porto, instituição de que foi monitora entre 1977 e 1979 e que justamente a homenageou em 2011, com as retrospectivas 'Reservas' e 'Obra Gráfica'".

"No momento em que é conhecida a notícia do seu falecimento, endereço à sua família e amigos, em meu nome e no da Assembleia da República, as mais sentidas condolências", lê-se igualmente na nota.

A pintora Armanda Passos morreu hoje, aos 77 anos, confirmou a Universidade do Porto, lamentando a perda de uma das "mais notáveis artistas plásticas" portuguesas.

À Lusa, fonte oficial da Universidade do Porto, citando um familiar próximo, indicou que a artista morreu durante a madrugada.

A obra de Armanda Passos está representada em coleções como a do Museu Nacional de Arte Contemporânea, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação Oriente, Fundação Champalimaud, do Museu de Serralves, ou do Museu Amadeo de Souza-Cardoso.