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Co-piloto ferido no acidente do 'Canadair' "estável e fora de perigo"

Meios aéreos juntam-se ao combate ao fogo no parque do Gerês

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Foto EPA

O co-piloto do avião 'Canadair' que caiu no sábado enquanto combatia o incêndio que lavra em Portugal e Espanha, na zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês, está hoje "estável e fora de perigo", revelou fonte do hospital de Braga.

O homem, de 39 anos e nacionalidade espanhola, sofreu ferimentos graves, está desde sábado internado no Hospital de Braga e encontra-se "estabilizado e fora de perigo", indicou à agência Lusa fonte oficial daquela unidade de saúde.

O acidente com o avião que combatia um incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês, em Lindoso, concelho de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, vitimou no sábado o piloto, de nacionalidade portuguesa e 65 anos.

Segundo o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), quando o primeiro helicóptero mobilizado para o socorro aos pilotos do 'Canadair' chegou ao local, cerca de uma hora depois do alerta, o piloto português estava "em paragem cardiorrespiratória".

A equipa do INEM fez manobras de suporte básico de vida "sem conseguir reverter a paragem".

De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o avião despenhou-se num acidente junto à Barragem do Alto do Lindoso, na sequência de uma operação de 'scooping' (reabastecimento de depósito de água).

O combate ao incêndio que atinge Portugal e Espanha estava, pelas 13h40, a ser feito por 149 operacionais, apoiados por 48 veículos terrestres e seis meios aéreos.

Hoje de manhã, os meios aéreos não foram accionados devido à nebulosidade que atingia a zona, mas juntaram-se esta tarde ao combate ao incêndio, depois de ter levantado o nevoeiro, , informou fonte da Protecção Civil.

Nebulosidade impede meios aéreos no fogo de Lindoso ainda por dominar

Foi no combate às chamas em Lindoso que, no sábado, morreu um piloto português

Agência Lusa , 09 Agosto 2020 - 11:12

Em declarações à Lusa, o comandante operacional de serviço na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou que às 13 horas já estava no teatro de operações um helicóptero pesado 'Kamov'.

"Temos previsto o empenhamento de meios aéreos ligeiros e de meios aéreos pesados de asa fixa, portanto aviões bombardeiros, agora no início da tarde", acrescentou.

Na página da ANEPC na Internet, cerca das 13h30 estavam já seis meios aéreos alocados ao combate a este incêndio.

Cerca de 150 operacionais mantém-se no terreno no combate a este incêndio, que tem sido feito por meios terrestres, com pessoal apeado e com recurso a ferramentas, por se desenvolver numa zona de difícil acesso, devido à inclinação do terreno e a 800 metros de altitude.

A maior parte deste incêndio está a ser combatido em território espanhol.

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