Artigos

De gente fraca, cobarde e que falta à verdade não reza a história

Nós, PSD/M, não temos medo. Nunca tivemos. Nem do confronto nem de ir à luta por aquilo em que acreditamos

A pandemia com que há meses nos debatemos veio transformar a nossa forma de estar e de agir, quer do ponto de vista individual quer coletivo, mas não alterou o essencial.

Bem pelo contrário. Reforçou, ainda mais, a nossa convicção e a nossa vontade de fazer mais e melhor por uma população que diariamente prova a sua capacidade de superação. Que merece todos e quaisquer esforços e que justifica cada uma das medidas tomadas ao longo dos últimos meses, em prol do bem comum.

Em momento algum a pandemia colocou em causa aquilo que verdadeiramente nos move: o melhor para todos os Madeirenses. E, pelos vistos, o facto de que, para nós, a Madeira está sempre primeiro, incomoda os fracos que se dizem fortes, os sábios que nada acrescentam ou mesmo aqueles que começam a perder o controle das encenações que mantinham e que, afinal, são bem mais fáceis de desmontar do que se imaginava.

A verdade é que quem defende, acima de tudo, os interesses desta Região – seja do ponto de vista global, seja local – não pode ter medo nem muito menos fugir às suas responsabilidades, nos bons e maus momentos. O confronto de ideias, o debate e as críticas de quem pensa diferente fazem parte do dia-a-dia e devem ser geridas por quem está na política por missão e não apenas por capricho ou vaidade.

E isto para dizer que os recentes episódios antidemocráticos evidentes no dia da Cidade do Funchal foram, mais do que vergonhosos, lamentáveis e inaceitáveis a um Município que é hoje, a todos os níveis e para prejuízo de todos nós, a sombra do que foi no passado. Assim como é inaceitável a demagogia que reina nalguns concelhos hoje liderados por gente perfeitamente incapaz de cumprir no presente e de trazer alguma esperança para o futuro, numa realidade que precisa de ser alterada rapidamente. Em 2021.

Dizia eu que quem defende a Madeira não pode ter medo. E não, não pode. Não é isso que a população espera de nós, nem tampouco é com medo que resolvemos os muitos problemas nem atendemos às inúmeras dificuldades que hoje existem, agravadas que foram pela COVID19.

O medo do confronto que, pelos vistos, carateriza os que se julgam acima de tudo e de todos – e se mostram incapazes de fazer, pelos seus Municípios, o que prometeram e lhes compete – contrasta, felizmente, com a coragem que o PSD/M teve ao longo da sua história e também neste ano que já vai longe.

Contrasta, acima de tudo, com a coragem que o Governo Regional demonstrou ao longo dos últimos meses, no combate e contenção da pandemia e no necessário apoio à recuperação económica que, felizmente, já dá sinais positivos entre nós.

Mas não é só de medo que se trata, é também da mentira descarada que tão bem encaixa no discurso e nas ações de uma esquerda desgastada e inconformada. Uma esquerda que, na Região, ainda se revela pouco ciente de que foi amplamente derrotada no ano passado e que, também no continente envergonha, quando se mostra incapaz de assumir os seus erros e até se dá ao luxo de chamar cobardes aos que se limitaram a cumprir a sua função.

Nós, PSD/M, não temos medo. Nunca tivemos. Nem do confronto nem de ir à luta por aquilo em que acreditamos. Não temos medo da verdade. Nem muito menos temos medo de enfrentar, seja quem for, em nome da nossa Região e de um futuro que não passa, neste caso a nível local, por gente que vive do ataque e das aparências, sem nada ter feito de bom ou marcante pela população a quem devia mais respeito.

Assumimos, desde a primeira hora, a nossa vontade de vencer em 2021 e é nisso que temos de nos concentrar. É em nome dessa vitória, nos 11 concelhos, que temos de trabalhar, unidos e confiantes de que é possível e que só depende de nós mudar o rumo – ou compensar a falta dele – de que a nossa Região atualmente padece.

De gente fraca, cobarde e que falta à verdade não reza a história.

Uma história que nós, PSD/M, escrevemos há mais de quarenta anos e continuaremos a escrever por muitos mais, porque se mistura com a história da construção desta terra, onde felizmente não falta gente forte, com coragem, honesta e que sabe bem o que quer.

Fechar Menu