Eleições Presidenciais Madeira

Ana Gomes diz que a Madeira e o País têm de diversificar a economia

Candidata esteve, nesta manhã, no Mercado dos Lavradores

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Há no CINM "portas giratórias perversas", garante a candidata à Presidência da República

Ana Gomes diz que a Madeira e o País devem diversificar a economia, nomeadamente, apostando na indústria. Não nos mesmos moldes de há 20 ou 30 anos, mas de acordo com o desenvolvimento tecnológico e económico dos tempos actuais.

A candidata à Presidência da República, que cumpre na Madeira o segundo dia de pré-campanha, disse que a evidência da necessidade de diversificar os pilares da economia surge da crise pandémica. Os locais do País e de outras partes do mundo com industria continuaram a trabalhar e a exportar.

Ana Gomes dá um exemplo concreto. Não entende como uma Região como a Madeira, com os recursos marítimos que tem, não desenvolve uma indústria de transformação de pescado.

A candidata, solicitada pelos jornalistas, voltou à questão do CINM. Respondeu a Pedro Calado, que a chamou de mentirosa, e a Albuquerque, que disse não saber de quem se tratava, citando um provérbio que era usado pela sua (de Ana Gomes) mãe: 'A palavras loucas, orelhas moucas'.

Ana Gomes voltou a dizer que a Madeira sai prejudicada e não beneficiada com o CINM, tal como funciona agora. Traz pouca verba fiscal e 'leva' recurso de fundos estruturais e regionais da comunidade europeia.

Ainda a propósito de quem ganha e perde com o CINM, Ana Gomes reafirma que é o grupo empresarial que obteve por ajuste directo a concessão, quem ganha. Perdem os madeirenses. A candidata também lembrou que o ex-director dos Assuntos Fiscais, que tinha autoridade de fiscalização, foi directamente trabalhar para a SDM. É o que chama de "portas giratórias perversas".

As declarações de Ana Gomes foram feitas, nesta manhã, numa visita ao Mercado dos Lavradores, no Funchal.

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