Patrocinado por Super Tradicional Market

Basta um sorriso para mudar o dia

As compras no supermercado nunca mais serão as mesmas…

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É possível meter a alegria dentro de um saco e levá-la para casa? Bem, dentro de um saco talvez não, mas é bem capaz de entrar num certo sítio e sair de lá com um estado de espírito completamente diferente. Na recta do Garajau, há um determinado espaço que à partida podia ser um supermercado como outro qualquer. Mas ali, no Super Tradicional Market, pode ter a certeza que entra com a lista de compras na mão e despede-se com o coração cheio de boa disposição.

Há pessoas que têm o condão de deixar os outros bem-dispostos, sejam eles conhecidos ou estranhos e o Emmanuel é uma dessas pessoas que com o seu entusiasmo vai deitando uns pozinhos de perlimpimpim em cada palavra que dirige a quem entra no seu estabelecimento.

- Menina, deixe estar que eu levo os sacos até ao carro. Não se preocupe que não paga mais por isso. É de boa vontade!

O ar agradavelmente surpreendido da «menina» de 70 anos é rematado com um sorriso de orelha a orelha do jovem que prontamente pega nos sacos das compras, poupando a cliente a esforços desnecessários.

O seu sotaque não deixa margem para dúvidas. É venezuelano, mas à medida que vai falando alegremente com os clientes, percebe-se que tem o cuidado extremo de pronunciar correctamente as palavras em português.

- Em casa sempre falamos português. O meu pai é do Estreito de Câmara de Lobos e a minha mãe já nasceu na Venezuela, mas é filha de madeirenses do Campanário. Tanto eu como o meu irmão mais novo, crescemos a falar castelhano e português, muito graças à minha querida avó…

O sorriso de Emmanuel de Sousa volta a iluminar os olhos verdes curiosos, sempre atentos ao que se passa ao seu redor. Nada pode falhar naquele que é o negócio de um jovem de 25 anos que tem tanto de boa-disposição como de zelo.

Depois de dar uma ou duas indicações à sua namorada Gabriela - o seu braço direito na vida e no Super Tradicional Market - o empresário retoma a conversa sobre a avó materna Rita Maria que teve um papel importante no seu crescimento. A avó e o avô continuam a viver na Venezuela e as saudades são mais do que muitas…

Emmanuel de Sousa nasceu em Caracas e desde cedo habituou-se a trabalhar com o pai nos diversos negócios da família. Sempre se sentiu atraído pelo mundo empresarial e apesar da sua juventude, aos 18 anos decidiu abrir a sua primeira empresa na área da distribuição. Nessa altura, o jovem frequentava a universidade. Estava no curso de Arquitectura.

- Comecei o meu negócio com 17 caixas de guardanapos e, aos poucos, fui crescendo sempre com a preocupação de ser correcto com os clientes e fornecedores. A determinada altura, senti que estava a fazer duas coisas e não estava a fazê-las bem. Então acabei por largar a universidade…

Perseguindo o sonho de ser independente e de vingar no mundo dos negócios, Emmanuel de Sousa alcançou as suas metas, demonstrando que, por vezes, uma idade tão jovem não é sinónimo de imaturidade. O apoio e a educação familiar associadas à energia contagiante e à sensibilidade, deram-lhe o suporte para se destacar num meio tão competitivo como o da distribuição.

E foram essas as qualidades que o jovem trouxe na bagagem para a Madeira quando, numa decisão de família, foi obrigado a mudar de vida, deixando para trás a insegurança, as ameaças e a asfixia de viver num país onde qualquer momento pode ser o último na vida de uma pessoa, especialmente os portugueses com negócios. Habituado a visitar regularmente a Madeira, Emmanuel de Sousa acedeu ao pedido dos pais e do irmão para ficar de vez no Estreito de Câmara de Lobos.

- Estávamos numa linha de risco muito, mas muito grave. As pessoas não fazem ideia… A insegurança na Venezuela tornou-se insustentável. O meu pai por ser português e empresário era um alvo perfeito, tal como eu que era filho dele. O meu tio foi raptado e nós ficamos com muito medo. Depois da sua libertação, os meus pais decidiram que aquilo não era vida para ninguém e foi aí que decidimos ficar na Madeira, sãos e salvos. Na Venezuela consegue-se sobreviver, mas não é todo o mundo que aguenta uma pressão dessas todos os dias. Não é para todos…

Emmanuel levanta-se para atender um cliente que está há uns bons minutos a olhar para a enorme garrafeira do supermercado, uma das maiores do Caniço. Desta vez, não foi preciso pegar nos sacos e levá-los ao carro do cliente, mas as despedidas e os agradecimentos são tão efusivos como aqueles que foram dirigidos à tal «menina» de 70 anos.

São quase 10 da noite e Emmanuel de Sousa não acusa o cansaço. E mesmo depois de ter acartado sacos e caixas de produtos de um lado para outro, está fresco que nem uma alface.

De volta à conversa, lembra que fez dois anos desde que regressou à Madeira, ilha que sempre visitou desde criança e que sempre o encantou. Emmanuel sabia que a última viagem de Caracas para o Funchal, seria diferente das outras 12 ou 13 que fez durante a sua vida.

Curioso, perspicaz, empreendedor, inconformado e cheio de vontade para se afirmar seja aqui, seja em qualquer parte do globo, o jovem não demorou muito tempo a arranjar o que fazer. A família apostou na abertura de um restaurante em Câmara de Lobos, mas Emmanuel quis ter o seu espaço e foi assim que nasceu o Super Tradicional Market, na recta do Garajau, onde qualquer pessoa entra com uma lista de compras na mão e sai com uma boa dose de energia e boa disposição!

Super Tradicional Market

Estrada do Garajau, Caniço

Contacto: 937576055

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