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República Checa reabre comércio e restaurantes na quinta-feira

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A República Checa, um dos países da União Europeia com maior incidência de contágios diários no âmbito da segunda vaga da pandemia de covid-19, vai reabrir o comércio, restaurantes, bares e locais de lazer, anunciou o Governo.

A abertura foi hoje anunciada pelo ministro da Saúde, Jan Blatny, e surge depois de vários dias de abrandamento do crescimento do número de contágios, que chegou a ser o maior na União Europeia.

Os checos têm hoje uma taxa acumulada de 567 novos casos positivos por cada 100 mil habitantes, a meio da tabela europeia, ao passo que o índice de mortes, com 18,7 por cada 100 mil habitantes, é o terceiro mais elevado, de acordo com os dados do Centro Europeu para a Prevenção e controlo das doenças.

De acordo com os dados da agência espanhola de notícias, a Efe, num sistema ascendente de cinco níveis de risco, a República Chega passa hoje do nível 4 para o 3, o que permite aliviar algumas restrições já a partir de segunda-feira.

Ainda assim, o Governo optou por atuar de forma mais cautelosa, adiando para quinta-feira as reaberturas, que incluem todo o comércio, ainda que limitando o número de clientes a uma pessoa por cada 15 metros quadrados, sendo obrigatório manter os dois metros de distância entre clientes no interior dos estabelecimentos.

Os bares e restaurantes só podem operar a metade da sua capacidade, com quatro clientes por mesa, e poderão estar abertos entre as 06:00 e as 22:00.

Ficam assim revogadas as restrições à circulação das pessoas durante o dia, já que agora só se pode sair de casa por motivos justificados, mas mantém-se em vigor o recolher obrigatório entre as 23:00 e as 05:00.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 1.453.074 mortos em todo o mundo desde que a doença foi descoberta em dezembro na China, revela hoje o balanço diário feito agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.

Mais de 62.150.290 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-Cov-2 foram diagnosticados oficialmente no mesmo período e em todo o mundo, sendo que pelo menos 39.582.700 pessoas são hoje consideradas recuperadas.

A agência alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, pois alguns países apenas testam os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de despistagem.

Nas últimas 24 horas, foram registados 9.259 novos óbitos e 563.602 novos casos em todo o mundo, informa a AFP.

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