Madeira

PSD destaca "legado" e "trabalho inestimável" de Gonçalo Ribeiro Telles

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O Grupo Parlamentar do PSD deu entrada, na Assembleia Legislativa da Madeira, de um voto de pesar pelo falecimento do arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles.

Numa nota dirigida às redacções os social-democratas recordam o percurso do arquitecto:

"Nascido em Lisboa, em 1922, foi um defensor acérrimo do equilíbrio entre homem e natureza e um pioneiro no que à política ambiental diz respeito. Homem cívica e politicamente activo, foi um dos fundadores da coligação Aliança Democrática, liderada por Francisco Sá Carneiro, denunciou a tortura dos presos políticos, pela PIDE, integrou a maioria dos governos provisórios, oriundos da revolução de Abril, e desempenhou diversos cargos públicos".

A Gonçalo Ribeiro Telles - realça o PSD na mesma nota - "Portugal deve a definição de uma política de ambiente e de paisagem". São exemplos dos seus "indiscutíveis contributos": a Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional, bem como, propostas da Lei de Bases do Ambiente, da Lei da Regionalização, da Lei Condicionante da Plantação de Eucaliptos, da Lei dos Baldios, da Lei da Caça e da Lei do Impacto Ambiental.

"Reconhecido nacional e internacionalmente, Ribeiro Telles deixa um legado e um trabalho inestimável, desde cedo entendido como visionário, pragmático e sustentável, hoje, tão urgente e premente".

Gonçalo Pereira Ribeiro Telles, figura pioneira da arquitetura paisagista em Portugal, morreu na passada quarta-feira (dia 11 de Novembro), na sua casa, em Lisboa, aos 98 anos.

Gonçalo Ribeiro Telles é autor de projectos relevantes em Lisboa, como os Corredores Verdes e os jardins da Fundação Calouste Gulbenkian.

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