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Força Aérea ‘obriga’ militares a comprarem guarda-chuva

Artigo tem o custo unitário de 12 euros

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Por despacho do Chefe de Estado Maior da Força Aérea, datado de 20 de Outubro, foi autorizada a utilização de um guarda-chuva propositadamente desenhado para aquele ramo das Forças Armadas.

Segundo o documento assinado pela directora interina da Repartição de Material de Intendência, coronel Paula de Passos Sousa, o referido guarda-chuva destina-se a ser utilizado por militares da Força Aérea, podendo ser adquirido pelo próprio, “sem direito a comparticipação, pelo preço unitário de 12 euros”, nas unidades/órgãos com secção de fardamento.

O utensílio passa a ser um artigo de fardamento e “só poderá ser utilizado para protecção da chuva, aquando do uso do uniforme n.° 1 ou n.° 2, e desde que o militar não esteja enquadrado em cerimónias ou formaturas”.

A sua utilização “não impede o cumprimento das disposições constantes no Regulamento de Continências e Honras Militares, nomeadamente, nas continências e deferências dos militares isolados”, pode ler-se no documento.

O guarda-chuva da Força Aérea é azul e branco e tem uma série de características especificadas no despacho.

Segundo conseguimos apurar, a medida está a gerar contestação no seio das Forças Armadas, que não entendem a necessidade dos militares da Força Aérea terem de adquirir um guarda-chuva específico para ser usado com os uniformes e terem de ser os próprios a despenderem da verba para a sua aquisição.

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