Madeira

Governo Regional investe 2,6 milhões no alargamento do parque empresarial regional

Calado visitou hoje o seis novos pavilhões da Madeira Parques na Camacha

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O vice-presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, visitou, esta quarta-feira, dia 4 de Setembro, o Parque Empresarial da Camacha, para assinalar a conclusão das obras de construção de seis novos pavilhões.

As novas infra-estruturas vêm juntar-se aos já concluídos 15 pavilhões no Parque Empresarial de Câmara de Lobos. Ao todo, são 21 pavilhões construídos este ano, o que representa um investimento de 2,6 milhões de euros do Governo Regional.

“A Madeira Parques Empresarial já tem neste momento 122 pavilhões, distribuídos em 444 lotes, 62% dos quais já estão atribuídos”, destaca Pedro Calado, realçando que no total do 12 parques empresariais da Madeira Parques (Calheta, Camacha, Câmara de Lobos, Cancela, Canhas, Ginjas, Machico, Porto Moniz, Porto Santo, Ribeira Brava, Santana, e Zona Oeste), apenas cinco têm uma taxa de ocupação inferior a 40%.

“Significa que há Parques Empresariais que têm taxas de ocupação de 80, 90 e 100% de todos os lotes”, enfatiza.

Para o governante esta situação traduz o momento “muito positivo” que o sector empresarial da Madeira atravessa, “para algum agoiro dos meninos da oposição que andam a brincar à comunicação social”, atira, recordando as notícias vindas a público durante esta semana a propósito das contas do sector.

“Nós temos vindo a trabalhar de uma forma consistente, a apresentar resultados positivos, a reduzir o nosso passivo, a apresentar trabalho em prol dos nossos empresários, a entregar pavilhões, a ajudar a criação de postos de trabalho a fazer com que os jovens consigam olhar para o futuro de uma forma muito diferente (...) O trabalho que tem vindo a ser feito, não só pelo Governo mas também por estas empresas, como é o caso da Madeira Parques Empresarial, é um trabalho exemplar”, sublinhou o vice-presidente.

Calado relembrou ainda que, em 2001, quando foi constituída a Madeira Parques Empresarial, a havia alguma relutância por parte dos empresários em instalar-se nestes espaços e de que o executivo foi criticado por estar a “construir elefantes brancos” ou “espaços para ficarem às moscas”. “Não ficaram às moscas, só que tudo tem o seu timming”, assinalou.

Em contrapartida, congratula-se com a “visão do Governo Regional” já que com a criação destas infra-estruturas criaram-se condições para beneficiar as pequenas, médias e micro empresas regionais, construindo espaços que oferecem boas condições, segurança e boas acessibilidades e benefícios fiscais e, ao mesmo tempo, foi possível fazer a requalificação dos centros urbanos e retirar as indústrias dos centros das cidades.

“Estamos a trabalhar ao lado dos nossos empresários”, que “vão criar novos postos de trabalho, vão vender mais e assim estão a desenvolver a Economia, porque as pessoas também consomem mais e ao consumir mais vão pagar o IVA”, sustentou.

“É essa a nossa política de desenvolvimento e não de subsidiação, que nos distingue de quem anda por aí a fazer promessas daqui a 20 anos”, rematou Pedro Calado.