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Putin diz que ataque reforça necessidade de união global contra terrorismo

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O Presidente russo, Vladimir Putin, defendeu hoje que o ataque de quarta-feira frente ao parlamento britânico, que matou quatro pessoas e feriu 40, reforçou a necessidade de uma união global de esforços contra o terrorismo.

Numa carta dirigida à primeira-ministra britânica, Theresa May, revelada hoje pelo Kremlin, Putin afirma que “as forças do terror estão a atuar de uma forma cada vez mais traiçoeira e cínica”.

Putin sublinhou que “é necessário unir os esforços de todos os membros da comunidade internacional para confrontar a ameaça terrorista”.

O Presidente russo expressou as suas condolências às famílias das vítimas e desejou rápidas melhoras aos que ficaram feridos no ataque de quarta-feira.

O chefe da unidade antiterrorista da polícia de Londres, Mark Rowley, em declarações aos jornalistas frente à sede da Scotland Yard, reviu em baixa o número de vítimas mortais, que passou para quatro, incluindo o atacante, que foi abatido pelas forças de segurança. O atentado provocou ainda 40 feridos, sete dos quais ainda estão internados em estado crítico.

Vários outros líderes internacionais já tinham condenado o atentado de Londres, designadamente, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Rex Tillerson, a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, François Hollande, e o Presidente chinês, Xi Jinping.

O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Bill English, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, o governo brasileiro e o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, foram outros líderes internacionais que condenaram o ataque em Londres e apresentaram condolências.

A partir de Bruxelas, cidade que na quarta-feira assinalou o primeiro aniversário dos atentados de março de 2016 que fizeram 32 mortos, o presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, manifestou igualmente o seu apoio às vítimas do ataque em Londres.

Em nome do Parlamento Europeu, o presidente da instituição, Antonio Tajani, expressou também um sentimento de solidariedade para com as vítimas e de apoio para com o povo do Reino Unido.