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Estado Islâmico usa crianças como alvos para evitar fuga de civis em Mossul no Iraque

Entretanto, além das atrocidades contra crianças, chegam provas fotográficas de destruição da

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Foto REUTERS/Erik De Castro

As Nações Unidas afirmam que os combatentes do Estado Islâmico usam as crianças como alvos em Mossul para evitar a fuga de civis da cidade enquanto as forças iraquianas tentam entrar no último reduto no Iraque dos extremistas.

Num relatório hoje, a agência das Nações Unidas para as crianças disse que documentou uma série de casos de combatentes do Estado Islâmico que mataram os filhos das famílias que tentam fugir dos bairros controlados pelo Estado Islâmico na segunda maior cidade iraquiana.

A UNICEF diz que 1.075 crianças foram mortas e 1.130 feridas desde que os combatentes do Estado Islâmico tomaram o controlo de quase um terço do Iraque em 2014.

Além do elevado número de civis mortos, a luta atual para retomar o controlo de Mossul causou destruição generalizada.

Oficiais iraquianos e norte-americanos afirmaram que a mesquita Al Nuri e o famoso minarete (curvado à semelhança da Torre de Piza) foram destruídos por combatentes do Estado Islâmico na noite de quarta-feira. O monumento religioso e histórico foi construído em 1172.