Madeira

PS exige “aumento substancial” de fundos europeus para a Madeira

None

Os deputados do PS-Madeira à Assembleia da República defenderam, hoje, que a Região tem de ter um “aumento substancial” de fundos europeus no próximo quadro comunitário 2020-2027.

Numa altura em que os países europeus estão a discutir aquele que será o pacote financeiro para os próximos anos, o deputado Carlos Pereira entende que “a Região Autónoma da Madeira (RAM) deve bater o pé para ter um aumento substancial de fundos no que diz respeito ao FEDER e ao Fundo Social Europeu”, afirmou o parlamentar, esta manhã, em conferência de imprensa.

Carlos Pereira lembrou que, no quadro comunitário que está actualmente em vigor, a Madeira perdeu 750 milhões de euros comparativamente aos Açores. “750 milhões de euros são mais de metade de um orçamento inteiro da RAM. Nós consideramos que, tendo em conta que a RAM tem neste momento as mesmas condições de riqueza que a Região Autónoma dos Açores, é absolutamente essencial que haja um aumento substancial de fundos para a Madeira, de maneira a que não haja esta injustiça”, frisou.

Por outro lado, o deputado socialista deu conta que “a Madeira foi a região da Europa que teve a maior queda de riqueza nos últimos anos (20%), o que levou a “uma situação de região pouco desenvolvida e a merecer justamente a maior fatia de fundos”.

“Nós não aceitamos muito menos fundos do que a Região Autónoma dos Açores”, afirmou Carlos Pereira, acrescentando que “mesmo que o orçamento da União Europeia caia, o orçamento da Região para os fundos tem de aumentar substancialmente”. “Essa é a nossa posição. Já a transmitimos e vamo-nos bater por isso até à exaustão, porque o que está em causa é o interesse da Madeira”, sustentou.

O parlamentar pede, por isso, uma convergência regional sobre este assunto. “Peço um consenso entre todos os partidos sobre esta matéria. Peço que aqueles que hoje têm responsabilidades governativas, nomeadamente o PSD-Madeira e o Governo Regional, se juntem ao PS para assegurar que os madeirenses não perdem dinheiro nos fundos comunitários, como perderam no passado”, rematou.