Madeira

Madeira perde em qualidade ambiental, mas ganha em competitividade e coesão

Ainda assim, globalmente, o Índice de Desenvolvimento Regional da Região melhorou em 2017

Foto Shutterstock
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Em 2017, de acordo com os resultados do índice sintético de desenvolvimento regional (ISDR), quatro das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional em termos de desenvolvimento regional global – as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, Cávado e Região de Aveiro. A Madeira ficava entre as regiões com pior ISDR Global, no 20.º lugar entre as 25, mas tendo melhorado um lugar face ao ano anterior, pelo facto de ter aumentado algumas décimas na pontuação (de 0 a 100, que é a média nacional), ou seja 93,86 pontos.

Segundo os dados divulgados pelo INE esta manhã, “no índice de competitividade apenas quatro sub-regiões superavam a média nacional: a Área Metropolitana de Lisboa, com posição destacada, a Região de Aveiro, a Área Metropolitana do Porto e o Alentejo Litoral. A competitividade apresentava a maior disparidade regional entre as três componentes de desenvolvimento regional”, refere. Neste particular, a Madeira até melhorou a sua pontuação para 88,25 e a sua posição no ranking de 18.ª em 2016 para 17.ª região mais competitiva.

“No índice de coesão, oito NUTS III, maioritariamente do Litoral do Continente, superavam a média nacional. Nesta componente destacavam-se a Área Metropolitana de Lisboa, o Cávado e a Região de Coimbra com os índices de coesão mais elevados”, resumiu o INE. No caso da Região Autónoma da Madeira, é onde ocorreu a maior evolução positiva na pontuação, para 85,91 (contra 84,28 pontos em 2016), mas muito por culpa da sua ultraperificidade, tanto a Madeira como os Açores, por esta ordem em 24.º e 25.º, continuam (e continuarão) no fim do ranking.

Por fim, “os resultados do índice de qualidade ambiental salientavam as sub-regiões do Interior e as regiões autónomas com desempenhos mais elevados. A média nacional nesta componente era superada por 14 NUTS III, verificando-se uma disparidade regional menor que a observada para as restantes componentes. Terras de Trás-os-Montes era a subregião com maior índice de qualidade ambiental”, conclui o INE. Neste indicador, na qual a Madeira tem sido sempre das melhores, por ter perdidos pontos (108,49 face aos anteriores 109,82 em 2016) também baixou no ranking. De 2.ª região em 25 com melhor qualidade ambiental passou para 3.ª, ainda assim um lugar honroso e de valor conservado ao longo dos últimos anos (desde 2009, reportando a 2006, que é divulgado o ISDR).