Desporto

“Não dependemos de nós para ficar na I Liga”, diz Costinha

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O treinador do Nacional da Madeira, Costinha, assumiu que o Nacional não depende de si para ficar na I Liga, numa derrota, frente ao Boavista (1-0) que fica marcada pela fraca pontaria alvinegra, isto porque dos 14 remates efectuados pela turma da Choupana em 90 minutos, nenhum deles foi à baliza.

“O Boavista teve ascendente na primeira parte. Ao intervalo referi aos meus jogadores que tínhamos de pôr a bola no chão para poder jogar. Alguma ansiedade apoderou-se dos jogadores e isso é normal, atendendo à nossa situação na classificação. Na segunda parte melhorámos a postura, mas há jogadas que temos de definir melhor para levar a bom porto aquilo que pretendemos. No global, tirando alguma apatia da primeira parte, a equipa tentou sempre ir à procura de um resultado positivo”, começou por referir Costinha.

“Não é para qualquer um jogar no Bessa com o estádio cheio. A maior parte dos jogos que estes atletas fizeram foi na II Liga. Só quem jogou no Bessa é que sabe a dificuldade que é e a forma como mentalmente temos de estar preparados. O apoio que o público deu ao Boavista fez um bocadinho a diferença e retirou alguma tranquilidade ao Nacional. 14 remates e nenhum enquadrado? É sinal de que criámos condições para tentar fazer o golo. Com a perda de pontos que tivemos ao longo do campeonato veio algum desânimo, não na forma de treinar ou jogar, mas na maneira como rematamos à baliza. Temos de aprimorar o gesto técnico”, adiantou.

Depois, veio a frase mais surpreendente da conferência de imprensa. “Não dependemos de nós para ficar na I Liga, mas temos de encarar cada jogo com a máxima seriedade, determinação e responsabilidade. Nenhum objetivo das outras equipas pode ser mais importante que o nosso, que é o da manutenção”, atirou Costinha.