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Governo Regional quer “devolver o Solar de São Cristóvão à população”

A secretária regional visitou a obra que está na fase fibnal de recuperação.

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“Depois do Solar do Aposento, inaugurado em Junho de 2018 na freguesia da Ponta Delgada – e que registou neste primeiro ano (até Junho de 2019), mais de 1.700 visitas, estamos a trabalhar para termos, aqui, em Machico, mais um polo de dinamização e afirmação turístico-cultural desta cidade, um espaço único que, assim que recuperado, poderá ser usufruído pela população, mas, também, pelos nossos turistas”. A afirmação é da Secretária Regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço, que visitou esta terça-feira, 20 de Agosto, a obra de recuperação do Solar de São Cristóvão, uma intervenção “há muito desejada pela comunidade local” que atravessa, neste momento, a sua fase final.

“Através desta intervenção, estamos a recuperar o património e a descentralizar a nossa oferta cultural mas estamos, sobretudo, a garantir as condições necessárias para que todos possam usufruir deste espaço, num acesso que é actualmente limitado ao uso pontual da Capela adjacente ao Solar”, reforçou Paula Cabaço, acrescentando que a aposta na recuperação e abertura destes espaços à população, residente e visitante, é “para manter no futuro”.

Recorde-se que o projecto em curso prevê transformar este Solar num local visitável, ilustrando-se, na sua base, uma Quinta que se afirma como um tradicional solar madeirense abastado, na tradição arquitectónica insular, mandada construir pelo morgado Cristóvão Moniz de Menezes, que inclui, ainda, a Capelinha de São Cristóvão, objecto de devoção das populações locais.

O Solar, que pertenceu à mesma família até ser legado ao Governo Regional, “foi alvo de uma recuperação feita à luz desse mesmo histórico, precisamente para marcar as diferentes épocas e vivências daquele espaço, ao longo das várias gerações”, refere a Secretaria Regional do Turismo e Cultura, salientando a integração de “apontamentos e peças dos séculos XVII, XVIII e XIX em homenagem à memória da família, numa musealização que está a cargo de Ana Teresa Klut”.

A mesma secretaria desenvolveu uma brochura e material promocional destinado a divulgar e a afirmar este espaço, de modo a “atrair a respectiva procura, nos mesmos moldes da estratégia que tem vindo a ser seguida relativamente a outros espaços culturais”.