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Eleições Autárquicas Madeira

IL defende que a autarquia deve criar condições para que os negócios "floresçam"

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A Iniciativa Liberal defende, em nota enviada, que a autarquia não deve gerir negócios nem lojas, mas sim criar condições para que "floresçam". No seu entender, "isso não significa só fazer o mínimo que ainda está por fazer na plenitude - reduzir taxas, simplificar regras e abrir concursos transparentes para que produtores locais, empreendedores e associações possam transformar a cidade e os mercados em espaços vivos e úteis - mas, especialmente, criar um contexto em que os novos empreendedores olhem para o Funchal como exemplo de urbe que acarinha o risco, preserva as raízes locais e liberta a inovação."

Na  nota assinada por Sara Jardim, candidata à Câmara Municipal do Funchal, o partido deixa uma proposta para os mercados do Funchal, que inclui: a gestão transparente e empenhada em promover a iniciativa privada, espaços para produtores locais, restauração acessível, artesanato e oficinas criativas que prolonguem no tempo o seu horário - o mercado como centro da vida na cidade, eventos culturais e actividades regulares, na mesma lógica de integrar os mercados na vida dos bairros e tecnologia de gestão inteligente, para apoiar vendedores e melhorar a experiência dos clientes. 

No seu entender, para revitalizar os mercados "só faz sentido se for acompanhado de um comércio local com fôlego e de residentes que, enquanto clientes, os utilizem. Como é que a Câmara pode ajudar as lojas a respirarem?", questiona. 

"Cortando taxas, simplificando a atribuição de licenças para negócios e remodelações mas, acima de tudo, mantendo regras claras e simples para o empreendedor; através de campanhas de valorização e consumo no comércio local, que devem ser estratégicas e de longo prazo e afetar planos de ordenamento, estacionamento e mobilidade na cidade, muito para além de habitual cartaz a promover um cabaz no Natal ou um concurso para montras floridas; Programando, em articulação com os privados, a dinamização de ruas e praças com mercados temáticos e iniciativas culturais que beneficiem, em particular e ao contrário do que aconteceu nos últimos anos, nas zonas de menor afluência ou com momentos sazonais de pouca procura."

Segundo Sara Jardim “revitalizar não é gastar milhões, é dar espaço a quem quer criar valor. Os mercados e o comércio local podem voltar a ser motores da vida nos bairros: mais economia, mais segurança e mais identidade para a cidade.”