"Missão difícil, sim, mas ingrata, não"
Cláudia Perestrelo, candidata do PSD à Câmara de Santana, recusa a ideia de que esta seja uma missão ingrata. “Difícil, sim. Ingrata não é. Quem está na política deve encarar este caminho como um serviço à sociedade, nunca como carreira”, sublinhou, lembrando que é enfermeira de profissão e funcionária do SESARAM, onde deixou de exercer em 2019.
O convite para liderar a candidatura nasceu, garante, de um desafio que lhe foi lançado por várias frentes: “As pessoas perguntavam-me por que não era candidata, por que não ajudava a mudar as coisas. Foi fruto dessa abordagem do povo, da concordância total da Comissão Política e também do desafio do presidente do partido que, naturalmente, ponderei em família antes de aceitar”.
Cláudia Perestrelo recorda que, em 2020, já tinha estado próxima de ser o rosto do partido, mas acabou por ser mandatária da candidatura. “Sempre estive por detrás da acção política diária e nunca me demiti dessa responsabilidade. Desta vez avancei de cara levantada, com humildade, coragem e vontade de contribuir para o meu concelho”, afirmou, frisando que encara a política como missão cívica, responsabilidade e sentido de serviço público.