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Madeira

JPP pede explicações a Albuquerque sobre corte das ajudas aos agricultores

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O JPP considera que "o governo PSD/CDS está a conduzir os agricultores à pobreza" e indica que tal tem levado a que “muitos estão a desistir da actividade por falta de condições e rendimento”. Élvio Sousa visitou, ontem, a Festa do Pero, na Ponta do Pargo, onde aproveitou para registar “queixas e dificuldades”.

“A gestão da agricultura por este governo PSD/CDS está a conduzir os agricultores à pobreza”, afirmou o líder da oposição. “Muitos estão a desistir da actividade agrícola, por falta de plano e condições e rentabilidade, sendo disso exemplo o sector da banana porque o PSD transformou a GESBA numa agência de emprego para amigos e amigas, à custa do suor dos agricultores, que trabalham e recebem uma miséria".

“O JPP, único partido da Madeira e Autonómico, continuará a defender os interesses dos agricultores contra os novos senhorios que desejam viver à custa do honroso trabalho destes homens e mulheres", disse Élvio Sousa. O líder do JPP fez questão de recordar as promessas que ficaram por cumprir quando dos incêndios de 2023.

"Após os incêndios que devastaram mais de 50% dos pomares de pereiros da Calheta, em 2023, a secretaria da Agricultura, apesar das promessas, pouco fez para apoiar a renovação das plantações", considerou, notando que o actual secretário da Agricultura, "apenas um dia antes do início da Festa do Pero, na passada sexta-feira, veio a público anunciar que tinha participado “numa acção de plantação de pereiros”.

“É um governo de propaganda, de velhas e caducas práticas”, realça Élvio Sousa. “Perante o aumento brutal dos custos elevados da água de rega, dos adubos e mão de obra, este governo PSD/CDS aumenta o preço da água, corta as ajudas do prémio ao agricultor e exige-lhes que devolvam parte do dinheiro das ajudas europeias do POSEI.”

O líder da oposição critica “a prática sorrateira e pouco transparente” do executivo PSD/CDS e deixa uma exigência: “Albuquerque tem de explicar, tudo bem explicadinho, sobre o corte brutal das ajudas aos agricultores, dadas anualmente aos produtores, e tem de o fazer com a máxima urgência, pois se não o fizer, é por medo da verdade e para tentar escapar ao legítimo escrutínio do JPP.”

“Com o JPP no Governo os agricultores teriam outro tratamento, outra consideração e outro rendimento. A banana estaria a ser paga a 1,36€ ao Kg, a cana-de-açúcar mais de 0,80€ cêntimos ao kg, com o contributo empenhado dos engenhos, a uva tinta negra reconhecida no seu valor real e teríamos um programa regional integral para a promoção dos produtos regionais", assegurou.