"Sou refém do interesse público"
“Sou refém apenas do interesse público, nem vou fazer uma gestão camarária que belisque o interesse público.” Foi desta forma que Doroteia Leça, candidata do PSD à Câmara da Calheta, respondeu às críticas de Basílio Santos (JPP), que acusou o PSD privilegiar interesses particulares ao longo de anos.
A social-democrata classificou as acusações como “graves” e assegurou que a sua postura política é pautada pela defesa exclusiva do concelho e da população.
Já Sofia Canha, candidata do PS, aproveitou o momento para recordar o que considera ter sido um passado marcado por pressões e condicionamentos sobre quem queria intervir na vida pública. “Havia pessoas com medo”, afirmou, apontando ainda como exemplo de favorecimento a construção de uma unidade hoteleira em domínio público marítimo.
O episódio aqueceu o debate da TSF-Madeira, marcado pela troca de acusações em torno da gestão da autarquia e do peso de interesses privados no desenvolvimento da Calheta.