Chega quer recuperação das casas devolutas na Ribeira Brava
O candidato do Chega à Câmara Municipal da Ribeira Brava defende que os imóveis devolutos não podem continuar a ser ignorados e propõe uma estratégia "prática e realista" para a sua recuperação e valorização. “Cada casa devoluta é uma oportunidade perdida. Pode ser um lar, pode ser um espaço para famílias jovens, pode ser motor de investimento. A nossa missão é transformar abandono em futuro e devolver vida ao nosso concelho”, assume Roberto Gonçalves.
O cabeça-de-lista apresenta uma proposta que passa por três pilares. O primeiro são os incentivos fiscais, pois pretende uma "redução ou isenção do IMI, por um período de 5 a 10 anos, para proprietários que recuperem casas devolutas e as coloquem ao serviço da comunidade, seja para habitação própria, arrendamento acessível ou acolhimento de famílias". Por outro lado, defende o apoio direto à reabilitação, com a "criação de subsídios até 30% do valor das obras para intervenções urgentes e estruturais, com prioridade para projetos que respeitem os traços arquitectónicos tradicionais e que tragam impacto social direto, como habitação para jovens casais ou famílias locais". Por fim, aponta o mapeamento e acompanhamento, com a "identificação oficial das casas devolutas, articulação com os proprietários e apoio personalizado para encontrar soluções de recuperação, sempre com transparência e espírito de cooperação".
Para Roberto Gonçalves, esta política tem efeitos multiplicadores: "atrairá jovens casais, trabalhadores em regime remoto e pequenos empreendedores, ao mesmo tempo que valoriza o património cultural e reforça a coesão social". A dinamização da habitação contribui ainda para fixar população, criar oportunidades de negócio e revitalizar zonas atualmente esquecidas.
“Recuperar as casas devolutas não é apenas uma questão de paredes e telhados, é uma forma de devolver dignidade às nossas localidades, de criar oportunidades reais de habitação e de projectar a Ribeira Brava para o futuro", indica o cabeça-de-lista. Para além destas medidas, Roberto Gonçalves defende a isenção de IMI num período mínimo de 10 anos na compra da primeira habitação própria e permanente e o usufruto de direitos de superfície, nomeadamente da cedência de terrenos públicos com projectos pré-aprovados pela autarquia.
“Queremos um concelho onde ninguém seja forçado a sair por falta de opções e onde cada casa recuperada seja sinal de esperança e de crescimento”, conclui o candidato.