"Ninguém está acusado ou condenado de nada", diz Miguel Albuquerque
O presidente do Governo Regional reagiu, hoje, ao facto de os secretários regionais Rogério Gouveia, Pedro Ramos e Pedro Fino e o secretário geral do PSD-M, José Prada, terem sido ouvidos no âmbito do processo ‘Ab Initio’. Miguel Albuquerque disse que "ninguém está acusado ou condenado de nada".
Albuquerque garantiu que mantém a confiança nos secretários, sublinhando que isto em nada fragiliza o Governo, até porque estas "são pessoas que têm uma idoneidade absoluta na nossa sociedade".
O presidente do Governo Regional esclareceu ainda que Rogério Gouveia, Pedro Ramos e Pedro Fino não fazem parte da lista do PSD-M às próximas eleições legislativas regionais, porque nunca foi "uma grande tradição" do partido colocar os secretários como candidatos.
"Não tem nada a ver uma coisa com a outra", disse, para depois acrescentar: "Toda a gente já percebeu o que está a acontecer na Madeira: vão lançando denúncias e se o sistema continuar assim daqui a uns dias quem está num cargo público é arguido".
Albuquerque referiu também toda esta situação "só enfraqueceria o partido se este objectivo de utilizar o poder judicial para fazer política tivesse resultado". Isto porque, conforme explicou, as pessoas conhecem-se umas às outras e sabem quem é que é gatuno".
Muitas vezes quem acusa os outros é que é gatuno". Miguel Albuquerque
Aproveitou ainda para criticar quem “anda a brincar aos partidos para dar cabo do progresso e do desenvolvimento da Madeira".
O chefe do executivo madeirense falava à margem das comemorações do 175.º aniversário da Banda Municipal do Funchal – 'Os Artistas' –, no Jardim Municipal do Funchal.
Hoje, em declarações ao DIÁRIO, um dos visados, o secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, disse estar "de consciência tranquila” após ter sido ouvido pela Polícia Judiciária.
Pedro Fino está "de consciência tranquila"
Secretário Regional de Equipamentos e Infraestruturas foi ouvido pela PJ
O processo de investigação vai continuar a decorrer e só depois será ou não deduzida acusação.