A Madeira sempre se destacou pelo seu dinamismo e pela estabilidade política que permitiu um crescimento sustentado e melhorias constantes na qualidade de vida dos madeirenses. O governo do PSD, ao longo das últimas décadas, consolidou um modelo de desenvolvimento reconhecido nacional e internacionalmente, tornando a nossa região um exemplo de boa governação dentro do contexto insular europeu.

Foi sob a liderança do PSD que a Madeira modernizou infraestruturas, reforçou a sua autonomia, atraiu investimentos e consolidou setores fundamentais como o turismo e a economia azul. As grandes obras que marcaram a nossa evolução – desde a ampliação do aeroporto, a rede de vias rápidas, à construção do novo hospital, até à melhoria das condições na educação e na saúde com uma rede escolar e de centros de saúde a cobrir toda a ilha – são testemunhos claros do compromisso deste governo com os madeirenses.

No entanto, assistimos recentemente a um episódio lamentável da nossa política regional: a oposição, incapaz de conquistar a confiança da população nas urnas, optou por um golpe parlamentar para derrubar um governo legitimamente eleito. Sem apresentar um projeto alternativo robusto, preferiram o caos à construção, a instabilidade ao progresso. Este tipo de estratégia política, motivada pelo imediatismo e por interesses de curto prazo, põe em causa não só a governação da nossa região, mas também a credibilidade do sistema democrático que tanto custou a consolidar.

A política deve ser um espaço de debate, mas também de responsabilidade. Quando a oposição se une não para construir, mas apenas para destruir, sem um plano claro para o futuro, quem perde é a Madeira e os madeirenses. A confiança dos eleitores não pode ser desrespeitada por táticas oportunistas que prejudicam a nossa estabilidade e colocam em risco os avanços conquistados.

A Madeira precisa de continuidade, de visão estratégica e de uma liderança que conheça as particularidades e desafios da nossa região. A interrupção forçada de um governo competente e experiente pode comprometer investimentos, projetos em curso e a própria imagem da região junto de parceiros internacionais.

Num momento em que enfrentamos desafios como a recuperação económica pós-pandemia, a adaptação às mudanças climáticas e a necessidade de reforçar a nossa autonomia, a política deve ser feita com seriedade e compromisso. O PSD tem sido, ao longo dos anos, a força motriz do desenvolvimento da Madeira. Derrubar um governo sem um plano alternativo sólido não é estratégia política – é irresponsabilidade.

A Madeira merece estabilidade. Os madeirenses merecem respeito.

A. Barros Freitas