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Fotos Rui Silva/ASPRESS
Madeira

Noite do Mercado arrancou com apelo à tradição e ao convívio

Jorge Carvalho destaca segurança, clima favorável e expectativa de grande adesão

A Noite do Mercado arrancou simbolicamente pouco depois das 19 horas com a presença do presidente da Câmara Municipal do Funchal, Jorge Carvalho, acompanhado por todo o executivo camarário e por uma banda natalícia, no início da Rua Dr. Fernão de Ornelas, assinalando oficialmente o início da noite de festa na baixa funchalense.

Na ocasião, o edil sublinhou que a aposta do Município passou por manter as actividades que são características desta época do ano, assumindo a continuidade como prioridade. “Não havia muito tempo para inovar, mas conseguimos manter aquilo que é a nossa tradição e proporcionar a todos os funchalenses, e a quem nos visita, as condições para que esta seja mais uma grande Noite do Mercado”, afirmou.

Segundo Jorge Carvalho, esta continua a ser “uma noite de convívio”, quer para quem escolhe este dia para diversão, quer para aqueles que mantêm o hábito de comprar as últimas frutas e verduras para a consoada.

O autarca garantiu ainda que está montado um forte dispositivo de segurança, operacional desde as 17 horas, e que, até ao momento, tudo decorria com normalidade. “Este ano há uma ligeira inovação, com segurança também no interior do próprio Mercado, e as indicações que temos é que está tudo a correr dentro da normalidade”, referiu.

O presidente da Câmara destacou igualmente as condições meteorológicas favoráveis. “Apesar das previsões apontarem para alguns aguaceiros, temos uma temperatura muito agradável neste início de noite, o que também ajuda”, disse.

Quanto à adesão do público, Jorge Carvalho mostrou-se confiante numa noite muito concorrida. “Fomos acompanhando a afluência ao longo do dia e o Mercado esteve bastante composto. Acreditamos que, com todas as condições reunidas e mantendo-se este clima, teremos mais uma grande festa, um 23 extraordinário”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de quantificar o número de participantes, admitiu a dificuldade em fazê-lo, apontando indicadores indirectos. “A mobilidade torna essa medição difícil, mas há sinais empíricos, como a quantidade de resíduos no dia seguinte ou a percepção dos comerciantes, que permitem comparar com anos anteriores”, explicou.

No final, o autarca deixou uma mensagem de Natal, apelando à paz, à esperança e à solidariedade, recordando que as receitas do leilão das barracas revertem para instituições de solidariedade social. “Mais do que prendas, o que desejo é saúde e paz. Com isso e vontade de trabalhar, conseguimos construir aquilo que pretendemos”, concluiu.