DNOTICIAS.PT
Madeira

Valor dos trabalhos de construção na Madeira dispararam 18,7% em 2024

Há 17 anos que as empresas do sector com sede na Região não tinham um ano com tanto volume de trabalhos

None

O valor dos trabalhos realizados pelas empresas de construção da Região Autónoma da Madeira (RAM) em 2024 "fixou-se em 1.073,8 milhões de euros, traduzindo uma subida de 18,7% face ao ano anterior", segundo os dados do Inquérito Anual às Empresas de Construção (IAEC), divulgados hoje pela DREM. "Este é o valor mais elevado desde 2008", acrescenta a Direção Regional de Estatística.

"Daquele montante, 66,7% foi respeitante a obras de edifícios (716,2 milhões de euros) e os restantes 33,3% a obras de engenharia civil (357,5 milhões de euros), tendo as duas componentes registado aumentos de 13,9% e de 29,8%, respetivamente", acrescenta. "Note-se ainda que as construções novas foram as que mais contribuíram (45,0% do total) para a formação do valor global da atividade das empresas do sector da construção da RAM".

Como também é normal, "as empresas de construção com 20 e mais pessoas ao serviço foram responsáveis por 67,4% do total do valor dos trabalhos realizados, gerando cerca de 724,0 milhões de euros, mais 10,3% que em 2023", sendo que "nesta categoria de empresas, os trabalhos realizados em obras de edifícios (66,0% do valor dos trabalhos realizados por empresas desta dimensão) tiveram maior expressão do que as obras de engenharia civil (34,0%), situação semelhante à do ano anterior (65,3% e 34,7%, pela mesma ordem), sendo que os trabalhos realizados em obras de edifícios representaram, no ano em referência, cerca de 477,6 milhões de euros, mais 11,4% que no ano anterior", acrescenta.

Por fim, "no caso das empresas com menor dimensão (menos de 20 pessoas ao serviço), o valor dos trabalhos realizados ascendeu aos 349,8 milhões de euros, +41,1% que em 2023. A principal fatia proveio de trabalhos efetuados em edifícios (68,2% do valor total dos trabalhos efetuados por estas empresas, ou seja, 238,6 milhões de euros), a maior parte dos quais (29,9%) relacionada com construções novas em edifícios", conclui.