Trump condena ataque em praia de Sydney considerando-o "puramente antissemita"
O Presidente norte-americano, Donald Trump, condenou hoje o ataque a uma festa judaica em Sydney, na Austrália, que provocou pelo menos 15 mortos, classificando-o como um ato "puramente antissemita".
"Foi um ataque terrível", disse Trump, durante um evento de celebração do Natal na Casa Branca, referindo-se ao ataque perpetrado por dois homens que hoje dispararam contra uma multidão que celebrava o Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney.
A polícia australiana classificou o ataque como um "ato terrorista" contra a comunidade judaica que terá provocado pelo menos 16 mortos, incluindo um dos dois atacantes, e dezenas de feridos, que foram transportados para os hospitais da zona.
Um dos feridos foi o homem que desarmou um dos dois atiradores e que mereceu o elogio de Donald Trump: "É uma pessoa extremamente corajosa que enfrentou um dos atiradores e salvou muitas vidas. Essa pessoa, muito corajosa, está atualmente hospitalizada, gravemente ferida", comentou a partir da Casa Branca, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).
A coragem do "herói" que desarmou um atirador do ataque mortal numa praia de Sydney, qualificado como "anti-semita" e "terrorista" pelas autoridades, foi elogiada desde os australianos até ao Presidente dos Estados Unidos, tendo o seu gesto dado a volta ao mundo num vídeo que se tornou viral.
As imagens mostram um homem a agarrar um dos atiradores enquanto este abre fogo, conseguindo retirar-lhe a arma e apontar para o agressor, que recua.
Segundo o órgão local 7News, o homem é Ahmed al Ahmed, um vendedor de fruta de 43 anos, que terá sido baleado duas vezes.