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Madeira

Há 23 anos fazíamos as contas à adesão à Greve Geral

‘Canal Memória’ recua até 2002

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Há precisamente 23 anos, o país e a Região fazia as contas da greve geral que se tinha realizado a 10 de Dezembro de 2002. Os números não poderiam ser mais díspares entre sindicatos e Governo Regional.

A União de Sindicatos da Madeira (USAM) apontava para uma adesão à greve a rondar os 60% e o Governo Regional indicava que a mesma não tinha ultrapassado os 3%. Na altura, Brazão de Castro, que tinha a pasta dos Recursos Humanos no executivo madeirense, afirmava que esta nem poderia ser classificada como greve geral, pois não contou com a adesão da UGT.

Nos transportes interurbanos, de acordo com o Governo, atingiram 36% de adesão e 50% no aeroporto.

Já a USAM indicava que no sector da Administração local, nas Câmaras Municipais do Funchal, Machico, Santana e Santa Cruz, as adesões rondaram os 80% nos serviços de limpeza e lixo. Já nos Horários do Funchal, a mesma terá chegado aos 30% e 95% na Rodoeste.

Na enfermagem, os números de sindicato e GR estiveram de acordo, a apontar uma adesão de 70%.

Por seu lado, o SITAVA considerava que tinha ocorrido uma situação muito grave no Aeroporto da Madeira, uma vez que vários aviões terão descolado sem a presença de bombeiros ou de técnicos de operações aeroportuárias e de manutenção eléctrica.

No fundo, para os sindicatos, a nível nacional, a greve revelou-se um sucesso, mas o Governo considerava um fracasso. A CGTP indicava uma adesão na casa dos 87% e o Governo da República dizia que não tinha ultrapassado os 13%.