Política de “banha da cobra”

Portugal, infelizmente, transformou-se, em minha opinião, num país de política e de políticos da “ banha da cobra”. Luís Montenegro, Primeiro Ministro de Portugal, prometeu um salário mínimo de 1600 euros e um salário médio de 3000 euros aos Portugueses. Prometer não custa. Custa é cumprir aquilo que se prometeu, aliás Portugal é fértil neste tipo de pseudo discurso, muito por culpa de um Povo que insiste em permanecer fiel à sua própria índole : um Povo de brandos costumes, afável, hospitaleiro, “amigo do seu inimigo”.

O 25 de novembro e o 25 de abril de 1974, intitulados “revolucionários”, que de revolução não tiveram nada, porque se tratou de um “ajuste de contas entre militares desavindos”, não tiveram o impacto desejável no país. Eanes evitou que Portugal se transformasse numa ditadura de esquerda, dizem alguns analistas políticos. O certo é que Portugal não cresce, não se desenvolve, sim porque não há nenhum país no mundo, nem nenhum Primeiro Ministro que se arrogue de competente se a maioria do “seu Povo” não consegue, trabalhando, pagar uma renda de casa ou suportar as suas despesas de saúde.

Habitação e saúde são essenciais para qualquer ser humano. Infelizmente, Portugal, com este desgoverno, jamais conseguirá dar ao “seu Povo”, aquilo que ele merece. Na política é “normal” falar bem e prometer “mundos e fundos”. A maior dificuldade está, de facto, na sua concretização. Se o país não produz, não pode distribuir. Não é preciso ser nenhum economista para chegar a tão “brilhante conclusão”. Qualquer cidadão, informado, lá chegará. O problema não é “ser escravo”.

O grande e superior problema é não querer deixar de o ser. Portugal não é de uma “casta”, como efetivamente parece ser. Portugal é do Povo Português. Não é dos políticos nem das más políticas, mas de um Povo com muitos anos de história. Viva Portugal! CHEGA de “vendilhões”, de “vendedores de banha da cobra”.

Roberto Silva